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terça-feira, 1 de julho de 2014

Cânticos de Guerra




E muitos ignoram o cântico rouco e cansado que entoamos entre o empoeirar-se e o levantar. Outros desdenham da firmeza da nossa crença em valores que já lhes parecem ultrapassados e ingênuos demais. Unanimidade não há. Escolher lados, optar por frontes, seguir atuando nas sucessivas peças que a vida enfileira sobre e sob o nosso caminhar. Também há vinhos, prazeres, alegrias diversas, ócio e êxtases intermitentes preenchendo lacunas entre batalhas memoráveis à moda antiga; na antiga forma de se lutar, quando o rei seguia à frente do seu exercito e podia não retornar. Somos reis e rainhas dos nossos reinos utópicos e contraditórios. Afinal, reinamos apenas sobre os nossos sonhos e projetos pouco ou nada individualizados. Na verdade, enxergamos nobreza é na plebe! Somos plebeus em franca peleja contra os aristocratas e monarcas de todos os tempos e tipos. Muitos não entenderão! E pouco nos importa! Somos feitos de matéria diferente. Somos compostos de uma outra química. Nos movemos por outras motivações! E é chegado mais um tempo de desafios e missões. Estamos novamente a caminho! E como já sugeriu o poeta, não existe trégua, nem harmonia entre vermes e leões! Sigamos mais uma vez, como sempre fizemos ao longo da nossa história: Impávidos; ternos; e fortes!


D. J. d'Sales.