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domingo, 25 de novembro de 2018

O dia a dia dentro de um gueto dinamarquês

 Publicado originariamente no periódico global El Pais

O Governo da Dinamarca quer acabar com os bairros de estrangeiros até 2030. Os moradores, a maioria muçulmanos, começam a notar o estigma que pesa sobre eles e têm medo do giro xenófobo no país escandinavo

Morten Pape, de 31 anos, é um escritor dinamarquês que nasceu e cresceu em um gueto: Urbanplanen, no centro da capital dinamarquesa. Essa zona já não é considerada um gueto porque o Governo altera a cada ano os parâmetros de medição para que novas zonas deprimidas entrem ou saiam da lista. Desde 2015, Pape foi ganhando popularidade nos debates sobre o assunto dos guetos, por conta da publicação de seu livro 'Planen' (Politikens Forlag, 2015) sobre como é ser branco em Urbanplanan (...)
 

sábado, 24 de novembro de 2018

A Arte, A Rua, A Criatividade

At the heart of La Machine’s artistic approach, movement is interpreted as a language, a source of emotion. Through each of their living architectures, you can dream the cities of tomorrow and transforming the way you look at your own ones...

Completo em:  https://dionisopunk.com/2018/11/04/la-machine/?fbclid=IwAR1VUk7xfO-btEis5RKjMDfZGZryToRTIyzrB9Oo0QbImBRQIEuWy_5v7QU

Chove na terra do nunca



ANESTESIA
Decidi visitá-lo nessa tarde chuvosa, não havia ninguém em sua casa, havia apenas seu corpo solitário abrindo o portão da casa de segundo andar. A casa mais bonita da rua, sua estrutura era inspirada na arquitetura francesa da década de...
Lembranças escorrem pelo vidro da janela fazendo próximo tudo aquilo que, em tese, já passou. Nunca soube separar as páginas do diário da vida entre o que se foi, o que é, e o que virá. Daí, dizem alguns, deriva o meu eterno complexo de Peter Pan. Crescer para quê? Afinal, o meu espírito cabe certinho na tua juvenília. 
DJ de S.









Noites

I made a small gif for the amazing animation group Conosquinhos!
The theme was creatures of the night - I love spooky monsters!

Limiar



Queria as curvas e recantos, cada ponto inexplorado, cada som que escapa entre-lábios, cada fio liso daqueles cabelos para correr entre os dedos. E o volume macio do seu relevo enchendo as mãos. A devassidão que incendeia e umedece  os lençóis, estendendo contradições térmicas em leitos já, por si só, assimétricos. Escreveu em papeis perfumados aqueles desejos dezembrinos deslocados por mais de trinta luas, como quem profetiza um nirvana interdito mas que se rebela, brota, se revela. Vontade de potência - diria  Nietzsche - que anuncia a transgressão na forma de um sublime acontecimento que enverga a moral na direção da curva do tempo que insiste em se precipitar.

DJ de S. 

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

O músico Mussum que o “trapalhão” Mussum eclipsou

(...) Mussum é apontado pelos críticos como um dos maiores tocadores de reco-reco da história da MPB. Com os Originais, gravou 12 discos e ganhou três discos de ouro. “O Mussum era 50% do grupo, contava casos, piadas. A saída dele foi como Pelé quando saiu do Santos”, compara Bigode, hoje aos 77 anos ainda fazendo shows com o grupo.
“Não brigamos, mas foi uma perda muito grande. Lembro que uma vez a gente foi se apresentar e umas moças ficaram gritando: ‘Mussum, Mussum!’ Ele tocava muito. Ninguém toca reco-reco como Mussum até hoje, mesmo porque ele fez o próprio instrumento, que antes era de bambu e ele criou um reco-reco com chapa de avião” (...)

Leia completo em:
http://www.socialistamorena.com.br/o-musico-mussum-que-o-trapalhao-mussum-eclipsou/

Ultra-ricos preparam um mundo pós-humano





Por Douglas Rushkoff, no site Outras Palavras


 (...) Não há nada de errado com avaliações loucamente otimistas de como a tecnologia pode beneficiar a sociedade humana. Mas o movimento atual de uma utopia pós-humana é outra coisa. É menos uma visão da migração da humanidade para um novo estado do ser do que uma busca de transcender tudo o que é humano: corpo, interdependência, compaixão, vulnerabilidade, complexidade. Como filósofos da tecnologia vêm apontando há anos, a visão transhumanista reduz muito facilmente toda a realidade a dados, concluindo que “ humanos não passam de objetos processadores de informação”.

É uma redução da evolução humana a um videogame em que alguém vence encontrando a saída de emergência e deixando alguns de seus melhores amigos pelo caminho. Serão Musk, Bezos, Thiel… Zuckerberg? Esses bilionários são os vencedores presumíveis da economia digital – o mesmo cenário de sobrevivência do mais apto que alimenta a maior parte dessa especulação (...)

Leia completo em: 


https://altamiroborges.blogspot.com/2018/11/ultra-ricos-preparam-um-mundo-pos-humano.html#more



Fonte:  https://altamiroborges.blogspot.com/

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

O talento e a sensibilidade de "Joy"





Joy


Subentende-se

Pisou o solo arenoso e dirigiu-se ao seu lugar preferido no meio de tudo e, no entanto, isolado. A fumaça escapava entre os dedos e o luar não se fizera de rogado, era quente a noite, como era insistente a brisa a teimar com ela. Ao longe, tão bela, vindo e indo, sem notar que era notada. Esses dias suaves, caídos em mechas como madeixas de "mermaids", princesas em redes de experimentado pescador. Mas eram só dias de sorte e dádivas, que pediam gratidão ao cosmos, pensou. E os olhares já não se detinham, tampouco alcançavam o que se inaugurou. De certo que vulgos comentários até tentam, mas não dão conta, não sabem decifrar a imagem e o signo que nascem de onde até se imagina, especula e sugere, mas que, no entanto, nunca se confirmou.  

D.J. de S.

Transbordo


Sempre soubera que dos trópicos tudo se espera, que das noites emanam aromas, que cálidas são as madrugadas pelas bordas de praia entre Bourdeaux e Bourbon. Essa coleção de trilhas labiais que percorrem o corpo em direções guiadas, Smirnoff, Tequila e Martini, a lua, a cidade e o som. E jamais, dele, descobriu-se o segredo, a fonte energética do perene triunfo, o trunfo, a origem da fé e do dom. Do Don. 
 
D.J.d.S.

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Sob Luas

Há construções que despontam das áreas escuras da mente, revelando brilhos que denotam contrastes, como luzes fantásticas prateando caminhos oníricos. E dirão alguns céticos, são delírios, enganos de desvairados, sem saber que há em cada ser ilimitadas possibilidades. No fundo calmo da própria imaginação escondem-se as trilhas que permitem chegar a qualquer universo. Diverso enquanto uno. Multifacetado, multiverso, humano em frente e verso, mágico em profundidade. E que o luar caído sobre as copas das árvores, seja mais do que pedaço de lua, seja o reflexo do infinito conjunto de entrelaçamentos que juntam as minhas diversas existências às tuas.

D.J.d.S.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Andrajos

















Sorria!
Pois há cadeias
Todas lotadas de gente, vulgar e “feia”,
de pobres e desdentados,
de estupradores e estuprados,
de traficantes e vagabundos,
de prostitutas e trombadinhas,
e muitos outros que a sociedade rica rejeita.
Sorria!
Há muitas grades,
Metralhadoras e escopetas.
Sorria!
Estão drogados,
Contaminados e na sarjeta.
Sorria!
O muro é alto e o advogado é muito caro!
Sorria!
Não vai faltar
Chances pra eles morrerem lá!
Sorria!
O céu pertence a nós, que temos ” grana”.
O inferno é deles!
Sorria!!
 Porém, cuidado!!

Deus se faz Lumpen, algumas vezes
.    

D.J. de S.      
             
  * Foto postada originalmente e disponível em http://greatestsp.tumblr.com/post/135083966454/vai-buscar-o-seu-lugar-na-selva-de-pedra