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domingo, 11 de setembro de 2011

Frentes Criativas de Trabalho na mídia nacional especializada em Juventude


A Revista Viração, ano 9, edição 75, traz nas páginas 22 e 23 um artigo escrito por Johnson Sales e Edmar Junior sobre as Frentes Criativas de Trabalho para a Juventude. O artigo "Nem Tiro Nem Droga" apresenta uma reflexão sobre o crime, a violência e o potencial criativo das juventudes como solução. Confira:
http://issuu.com/viracao/docs/ed_75 

Um grande avanço para a Economia Criativa do Ceará

Lançamento do Fundo Rotativo Solidário do Fórum da Economia do Negro e Assinatura de Convênio com Banco do Nordeste do Brasil.

Data: segunda-feira, 12 de setembro
Horário: 16h às 18h
Endereço: Mercado dos Pinhões (Praça Visconde de Pelotas – entre as Ruas Nogueira Acioly e Gonçalves Ledo) – Aldeota- Fortaleza (CE).
Participe. Fortaleça essa idéia!!

Poeta Urbano: Virão dias difíceis...



Poeta Urbano: Virão dias difíceis...: Olho pra vida E não me vejo feliz. Na verdade, ás vezes nem me vejo. Nesse instante cercam-me inseguranças e incertezas. Que...

Confira e siga!

Artigo -11 de Setembro: Um lamento para além das Torres Gêmeas

Os dirigentes norte-americanos “plantaram e colheram dores”. E hoje estão frente ás câmeras chorando seus mortos. Muitas vidas perdidas de forma cruel e covarde. Porém, se comparados aos que eles mataram no Afeganistão, Iraque, Paquistão e Líbia; Isso apenas para citar algumas de suas vítimas mais recentes e contemporâneas, seus muitos mortos (2.996 pessoas, incluindo os 19 sequestradores), vão parecer proporcionalmente poucos.

Ainda mais se juntarmos a essa conta macabra, os números da covardia e crueldade que eles praticaram em Hiroshima e Nagasaki (cerca de 140 mil mortos em Hiroshima e 80 mil mortos em Nagasaki) durante a segunda guerra mundial; quando jogaram uma bomba atômica sobre duas populações civis inteiras, esse sim, o maior atentado de todos os tempos contra a humanidade.

Devido a sua opção pelo imperialismo e pelo desrespeito ás vidas dos seres humanos de outras nações e á sua ganância pelos recursos naturais do planeta; Os EUA por meio de seus governos tem atraído ódio, mágoa e desejo de vingança do mundo inteiro contra seu povo e sua nação.

É claro que isso jamais poderá servir de justificativa para as mortes dos civis das Torres Gêmeas e tampouco diminuir a solidariedade para com os parentes destes e a lamentação por tantas vidas perdidas de forma tão brutal. Claro que não. E aqui fica um protesto sonoro e retumbante contra esse tipo de crueldade. E ainda mais, é preciso fazer a distinção entre o povo norte-americano e seu Governo imperialista (esteja este em mãos brancas ou negras).

Ao povo dos EUA toda solidariedade e fraternidade. Aos atos imperialistas e gananciosos de seu governo, toda a repulsa e a responsabilização pelos sofrimentos e pelas tragédias atraídas contra sua gente e nação.

E nessa data tão midiática, fica um alerta para que não deixemos que nossa comoção e a atuação “colonizada” da mídia brasileira, nos faça enxergar apenas um lado dessa dor. Isto não ajudaria ao povo norte-americano, nem ao mundo a refletir sobre as causas e efeitos históricos do imperialismo, da ganância e do desrespeito á soberania das nações e aos direitos humanos.

Hoje a nação que chora suas perdas é a menos sofrida dessa história e também a causadora através de seus governos gananciosos e imperialistas, dos motivos que levaram a toda essa tragédia. E não há nenhum sinal de arrependimento ou autocrítica por parte dos dirigentes norte-americanos, muito pelo contrário; Sua politica internacional segue tirana, imperialista, gananciosa e desrespeitosa da autonomia dos povos e nações, tanto quanto, na era Bush. Para eles (EUA), parece ainda valer á pena “trocar sangue por petróleo”.

Toda homenagem aos mortos das Torres Gêmeas, aos assassinados e torturados e mantidos sequestrados em Guantánamo, nas prisões Iraquianas e afegãs e a todas as vitimas de Hiroshima e Nagasaki. E que essa data sirva pra lembrar ao mundo que a única coisa que realmente nos tem nivelado e unido nesse planeta, é a dor. E que isso precisa mudar.

Johnson Sales

Coordenador de Relações Internacionais do MH2O
Fellow da Rede Mundial Ashoka Empreendedores Sociais
Consultor da Embaixada Social.