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domingo, 2 de junho de 2013

De Sócrates a Ruth Benedict examinar a própria vida é recomendável


Examinar a própria vida, refletir sobre ela, tê-la constantemente sob a luz da razão, checando os motivos, as possibilidades, os objetivos, as justificativas, os métodos, as causas e os efeitos dos ocorridos e dos próprios atos praticados e sofridos. É um comportamento pouco provável para a maioria, senão, para todas as pessoas. Porém, a reflexão sobre as próprias ações e o exame da própria vida nos diversos graus e níveis, mais adequados e ou suportáveis, segundo a capacidade e condições de cada um. É algo cada vez mais necessário e recomendável na modernidade.

Nossos tempos tem a característica de misturar valores, dissolvê-los, transformá-los, modificando permanentemente nossas "bússolas sociais" e dificultando nossa orientação em sociedade. São tantos entrelaçamentos de feições culturais diferentes (para usar termos de Ruth Benedict) que novos padrões de cultura nascem e se alteram ininterruptamente, exigindo uma capacidade de adaptação cada vez maior por parte de todos nós.

Examine regularmente a sua vida! Afinal, segundo Sócrates: "Uma vida não examinada não merece ser vivida".