Pesquisar este blog

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O tempo, a curva, a estrada.


A exatidão do percurso em chegadas tortuosas prenuncia o inesperado. A surpresa não é tanta! O que vem é o que canta o vento desde sempre pelos picos da colina em meio ao verde que o gerou. Com algum atraso, ele vem, para rever o que pertence ao universo próprio que construiu há tempos para si. Meio confuso, algumas vezes inseguro, até. Da lona, tudo se confunde, luzes; sons; aplausos; lamentos; desdém. Mas é o "longo" que não é "perpétuo". Um dia acaba! Ao encontro dos que "venceram" ou pensaram que foi assim. Dias, noites, semanas, meses, anos a fio. Dizem que aqueles que mudam pela força da vida, o fazem mais profundamente do que quaisquer outros. Não sei! Também imagina que ainda não seja o fim. Nem se finda a batalha e a mudança já se anuncia por entre os escombros da velha tirania. Não é cartesiana a cognição presente ali. Tampouco é totalmente lúcido o conspirar do anti-herói da vendetta. Sorria! O tempo é pista por onde deslizam as engrenagens pesadas do reencontro temido por alguns, e tão aguardado pelo sentinela atento e sereno do destino. Sossega não a cabeça pesada pela consciência latejante. O tempo é rei! E não há lugar algum que se ponha fora do seu alcance. Algumas coisas valem mais do que outras! Ecoa pelos corredores da eternidade a imprudência de alguns momentos  de cínica falta de verdade. E depois de qualquer uma dessas curvas do caminho, o objetivo vem.


Por Johnson Sales.