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terça-feira, 1 de maio de 2012

Que cinema o Dragão quer? Reportagem de OPOVO levanta importante questão para a cultura do Ceará

Ao mesclar cinema de arte com blockbusters, as salas de cinema do Centro Dragão do Mar são administradas provisoriamente pelo dono do Shopping Benfica. E o que acontece depois? Essa pergunta permanece sem resposta


Um dos filmes mais esperados da temporada finalmente chegou aos cinemas. Repleta de efeitos especiais e explosões de encher os olhos, a saga que dá início à equipe de super-poderosos Vingadores chegou a 19 salas de Fortaleza garantindo filas gigantescas em todas elas. Surpreendentemente, entre essas salas está a de número 1 do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Mesmo com o sucesso internacional garantido para a aventura da turma liderada pelo estrelado Capitão América, a entrada do Dragão nesse circuito bota uma pulga atrás da orelha dos cinéfilos fortalezenses.

Anteriormente reconhecido com um espaço reservado para um cinema mais à margem das bilheterias milionárias, o anteriormente chamado Espaço Unibanco vem passando por mudanças e indefinições desde o início do mês passado. Com o fim da parceria de 13 anos com o Unibanco, agora ele está sendo administrado por João Soares Neto, dono do Shopping Benfica, onde já funcionam outras três salas de cinema. De antemão, ele já deixou claro que sua estada na Praia de Iracema só vai ser pelos próximos quatro meses. Ou seja, de agosto em diante, outra pessoa ou entidade vai assumir o lugar rebatizado simplesmente como Cine Dragão do Mar. Até agora nenhum nome foi anunciado.

O motivo que fez João Soares Neto assumir o cinema do Dragão do Mar por esse curto período foi sua paixão pela sétima arte. Por isso, ele já iniciou uma reforma das antessalas e decidiu dar um novo direcionamento na programação, misturando blockbusters com filmes menos comerciais. “O público do Dragão é basicamente de aposentados e professores. Nunca há um grande público. O ideal é que os jovens que frequentam ali as rodas de hip hop e os outros lugares também entrassem no cinema. Esse é nosso objetivo”, aponta o empresário.

Por isso, logo neste primeiro fim de semana da nova gestão, Os Vingadores estão dividindo o espaço com dois filmes franceses que já estavam em cartaz: a comédia As Mulheres do Sexto Andar, de Philippe Le Guay, e As Neves do Kilimanjaro, drama de Robert Guédiguian. Paralela a essa programação, projetos como o Café com Tapioca e o Cine Clube permanecem em cartaz, até segunda ordem. Curiosamente, segundo o próprio Soares, a aventura dos heróis atraiu apenas sete pessoas em uma das sessões do fim de semana. Ele diz ainda que são muitas as dificuldades para conseguir trabalhar com filmes de arte. “Nós não temos o direito de escolher, só de pedir. Existe um cartel e as distribuidoras são muito impositivas. Eles colocam filmes de arte, mas com muitos anos de produção e que não deram retorno de bilheteria”. Ainda assim ele adianta que é uma “tentativa” de quatro meses, apenas como uma “colaboração” e sem “nenhum contrato”. “Não tem nada a ver com o Shopping Benfica. É uma iniciativa minha, particular”, resume.

Problema crônico
Segundo a assessoria do Dragão, ainda não existe novidade sobre quem vai assumir o equipamento depois desses quatro meses. Reforçado pela saída da livraria Livro Técnico e pelo aumento da violência no entorno do Centro Cultural, esse novo elemento vem sendo apontado como um enfraquecimento do maior equipamento cultural do Ceará. Isabel Fernandes, presidente do Instituto de Arte e Cultura do Ceará, instituição vinculada à Secretaria de Cultura do Ceará (Secult) e responsável pela administração do Dragão, nega a crise. “Só em 2012, o Governo do Estado já garantiu o investimento de R$ 6.951.057,49 além de todo o suporte técnico que está à disposição do Dragão. (...) O Dragão continua o maior difusor cultural do nosso Estado”, contou por email ao O POVO.

Ainda assim, a indefinição sobre o futuro das salas de cinema do Dragão do Mar acendeu uma discussão acalorada sobre os rumos da Cultura na Cidade e no Estado. Padecendo do mesmo compasso lento de espera, o Cine São Luís, sob responsabilidade do Estado desde agosto de 2010, é outro espaço que continua esperando o momento de reabrir suas portas. O prédio localizado no coração de Fortaleza, que também vai abrigar a nova sede da Secult, continua com grades fechadas aguardando um público para chamar de seu.

Por  Marcos Sampaio marcossamapaio@opovo.com.br

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Se me permitem, acho importante que o Governo do Estado apresente respostas consistentes para essas questões. Até mesmo  porque várias destas já existem e ou estão em desenvolvimento no governo. Mas é importante entender o Centro Dragão do Mar como um importante ativo da economia criativa e do desenvolvimento local daquela região. O Dragão do Mar não pode ser pensado separado do processo de requalificação da Praia de Iracema, mas sim como o principal protagonista da mobilização e dos diversos atores e ativos locais para a consolidação da região como Território Criativo.

O Dragão do Mar é importante também como elemento agregador e formador das populações locais. Deve assumir o papel de catalizador do desenvolvimento social e cultural das comunidades do entorno.

Mais do que um aparelho cultural difusor e receptor das produções artísticas e culturais do estado. Agora o que se espera desse centro é a otimização de suas funcionalidades. O CDM deve sair da condição de passividade diante da situação local de desagregação social e enfraquecimento do tecido social da região e assumir o papel ativo e protagonista no desenvolvimento da Praia de Iracema e entorno.

Para tanto sugiro algumas ações simples, urgentes e de grande impacto a curto e médio prazo:
  • Parceria com a Rede Colaborativa de Economia Criativa do Ceará (fomentada pela SECULT e SEDUC);
  • Montagem de um Conselho Estratégico de Desenvolvimento Local e Fomento ao Território Criativo com a participação dos grupos, entidades, empresas, universidades, artístas e produtores culturais da região;
  • Planejamento Estratégico do Território para superar as dificuldades e pautar Governo e Sociedade no atendimento ás demandas do Território.
Essas dificuldades são na verdade oportunidades emergentes. Basta que se tenha a sensibilidade e visão estratégica para aproveitá-las. No mais, seguimos colaborando com idéias e práticas para o desenvolvimento pautado na criatividade, na inovação e na inclusão social e econômica das comunidades e territórios.

Johnson Sales.

Projeto quer proibir Prefeitura de contratar artistas que cantam músicas preconceituosas

 

“O projeto de lei 0107/2012, de autoria do líder da prefeita na Câmara Municipal, Ronivaldo Maia (PT), pode proibir o uso de recursos públicos municipais para contratação ou apoio a artistas que desvalorizem mulheres, homossexuais e negros ou que incentivem a violência contra esses grupos.

O autor da proposta anunciou nesta terça, 24, que a Câmara de Fortaleza vai realizar uma audiência pública para debater a proposta. Ronivaldo Maia disse que considera a liberdade de criação dos artistas, mas se preocupa também com a responsabilidade do poder público na escolha dos valores culturais que financia: “O direito à livre expressão existe, mas acho pouco republicano utilizar o dinheiro público”, defendeu.

O colega de legenda, Guilherme Sampaio (PT), negou que a iniciativa seja uma forma de censura aos artistas. Para Guilherme, trata-se de “zelar para que o investimento público vá ao encontro das políticas públicas de cultura e educação”.

VAMOS NÓS – Se esse projeto passar, muita banda do tal “forró de plástico” vai ter que cantar noutro terreiro.

As 15 cidades com mais usuários de Facebook

O Facebook afirmou nesta semana que já tem 901 milhões de usuários em todo o mundo. Mas assim como as populações dos países, esses usuários aparecem mais concentrados em determinadas cidades - ainda que elas estejam espalhadas pelo globo. O Social Bakers oferece estatísticas sobre os maiores municípios conectados à rede de Mark Zuckerberg. Confira os 15 primeiros da lista


 Jacarta, capital Indonésia, é a cidade que mais tem cidadãos presentes no Facebook: são 17.484.300 de pessoas, o equivalente a 7,1% da população local. Em termos de Ásia, no entanto, o país que mais marca presença é a Índia, com 45.899.920 de usuários - o percentual, por outro lado, é de apenas 3,85% dos cidadãos


 Istambul, na Turquia, é a segunda cidade com maior número de pessoas fazendo parte da maior rede social do mundo. Apesar da vice-liderança em números absolutos de usuários, um total de 9.602.100, a cidade turca tem maior percentual de usuários online do que a indonésia, 71,2%%. O país ocupa a sexta colocação no ranking mundial, com 39,7% da população conectada ao Facebook, um total de 30.884.880 pessoas

 A Cidade do México é terceira na lista de municípios com mais moradores no Facebook, são 9.339.320. A penetração da rede social é de 50,67%, bastante superior à do país inteiro, que soma 29,3% da população conectada ao site de Mark Zuckerberg, mas superior ao total da América do Norte, o segundo continente da lista, com 41,95%

 Com 91,9% da população local logada no Facebook, Londres é a quarta cidade do mundo em números absolutos na rede social, com 7.645.680 de usuários. O Reino Unido, sétimo da lista de países, soma 30.595.980 de pessoas conectadas ao site, cerca de 48,8% dos moradores

 Bangcoc, na Tailândia, perde por apenas 226 mil de habitantes para Londres, e soma 7.419.340 moradores no Facebook. A penetração de 89,5% é quase 16 vezes superior à da Ásia, o terceiro país em números absolutos de usuários, que mesmo com 216.482.340 de pessoas conectadas à rede social tem apenas 5,6% de penetração

 Buenos Aires, capital da vizinha Argentina, é a sexta maior cidade do mundo na rede social de Zuckerberg, com 6.568.940 de usuários, e a primeira da América do Sul - que aparece em quarto na lista de continentes. O percentual de moradores portenhos no Facebook é de 53,02%, quase o dobro dos 29,14% registrados na soma dos países ao sul do México

 A Turquia aparece de novo na lista das cidades com mais moradores no Facebook: em sétimo lugar vem a capital Ankara, com 6.549.680 usuários na rede social

 Kuala Lumpur, capital da Malásia, aparece em oitavo lugar no ranking, com 6.514.780, apenas de 35 mil a menos do que a colocada anterior, mas quase metade dos 12.193.600 usuários do país - a Malásia aparece em 17° lugar no ranking das nações, atrás da Espanha e das Filipinas, por exemplo

 Bogotá, capital da Colômbia, tem 6.400.520 moradores registrados no Facebook, o que garante à cidade o nono lugar no mundo e o segundo lugar na América do Sul como as que mais têm usuários conectados à maior rede social do planeta. O país é o 14° da lista, com 16.302.140 pessoas registradas no site azul e branco

 Madri, na Espanha, aparece em décimo lugar na lista, com 5.951.500 pessoas no Facebook - quase um terço dos 16.278.420 espanhóis online na rede social, fazendo do país o 15° do ranking. O percentual de pessoas conectadas na Espanha é de 34,8%, contra 28,53% na Europa, continente com mais cidadãos no site de Zuckerberg


 Caracas, capital da Venezuela, é a 11ª colocada mundial e a terceira sul-americana, com 5.353.220 de moradores presentes no Facebook. Apesar do ranking internacional, a cidade corresponde a menos de 5% dos 115.589.320 de pessoas do continente que estão na rede social

 Mais uma sul-americana na lista, Santiago, no Chile, ocupa a 12ª posição, com 5.229.400 de moradores logados. O total é mais da metade dos 9.113.700 habitantes do país, 22° do mundo

 De volta ao lado de lá do oceano Atlântico, a lista traz Roma, na Itália, como a 13ª colocada, com 4.306.600 conectados ao site de Zuckerberg. O país da Bota é o 11° entre as nações, com 21.594.760 usuários de Facebook. As Filipinas (27,2 milhões), a França (24,2 milhões) e a Alemanha (23,4 milhões) aparecem antes no ranking de países

 Nova York é a primeira cidade norte-americana a aparecer no ranking, em 14º lugar, com 4.290.760 de usuários do Facebook. Os Estados Unidos, por sua vez, ocupam o topo da lista entre os países, com 157.067.260 de usuários conectados


 São Paulo aparece na 15ª posição, com 4.068.940 de usuários no Facebook - cerca de 21% de seus mais de 19 milhões de habitantes (incluindo região metropolitana). O Brasil, enquanto país, pontua melhor e chega em 3º lugar, com 45.340.600 de pessoas registradas na rede social. A segunda cidade brasileira do ranking é o Rio de Janeiro, em 43° lugar, com mais de 1,4 milhão de moradores conectados, e Curitiba (421 mil) e Goiânia (239 mil) aparecem na sequência

 Accra, em Gana, é a 67ª cidade com maior número de habitantes no Facebook, e a primeira da África na lista. O continente africano é o quinto em usuários da rede social, com 40.044.640 de pessoas conectadas

 A Oceania é o sexto continente com mais usuários de Facebook, 13.725.600 de pessoas. Sidney, na Austrália, é a primeira cidade da região a aparecer na lista, em 21º lugar, e soma 2.633.760 de habitantes registrados na rede social de Zuckerberg

Fonte:  http://tecnologia.terra.com.br/fotos/0,,OI198414-EI12879,00-Conheca+as+cidades+com+mais+usuarios+de+Facebook.html

Conceito: Computação em nuvem (cloud computing)

O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade. 

O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas x ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.

Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet — a "grande nuvem" de computadores — sendo necessários somente os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor)
  
América Latina tem o maior interesse na adoção da nuvem

 Foto: Microsoft/McShane Flane Studios/Divulgação

No Brasil, 44% das empresas veem a adoção da cloud computing como uma forma de redução de custos


O Brasil e os países vizinhos da América Latina são os mais interessados, ao lado da Ásia, em adotar sistemas baseados na nuvem, aponta um estudo conduzido pela Tata Consultancy Services. A pesquisa, feita com 600 gestores de Tecnologias de Informação (TI) em empresas com receita superior a US$ 1 bilhão, mostra que 39% das companhias latino-americanas já usam aplicativos de cloud computing, número mais que duas vezes superior ao índice dos Estados Unidos, de 19%, e mais que o triplo da Europa, 12%.

A região da Ásia-Pacífico registra 28% de grandes empresas usando sistemas baseados na nuvem, segundo o mesmo estudo. A pesquisa ainda aponta que a adoção de aplicativos baseados em servidores remotos acessados via web deve crescer 18% até 2014, quando a América Latina terá 56% das companhias usando a cloud, contra 50% da Ásia e 34% e 24% dos Estados e da Europa, respectivamente.

No Brasil, a nuvem é apontada por 44% das empresas de diferentes tamanhos e receitas como uma das áreas com potencial de redução de custos, segundo o Índice de Confiança Comercial da Regus, empresa de ambientes de trabalho, que divulga o estudo a cada seis meses. "Como a intenção é conquistar oportunidades de crescimento que se mantenham, as empresas do mundo inteiro estão buscando formas de reduzir os custos indiretos, sem prejuízo aos investimentos", afirma Guilherme Ribeiro, diretor geral da Regus no Brasil.

Os entrevistados pela TCS citam a agilidade e a simplificação dos processos como o principal motivo para a adoção da nuvem. A segunda maior vantagem do modelo, para companhias latino-americanas e europeias, seria a capacidade de adicionar ou remover sistemas de forma rápida, enquanto empreendedores da Ásia-Pacífico e dos EUA elencam a padronização de aplicativos e processos como benefício competitivo da cloud.

Por outro lado, a preocupação com brechas de segurança nas nuvens é o principal motivo para deixar de adotar o uso de servidores remotos, principalmente quando públicos - apenas 20% dos entrevistados americanos e europeus confiaram seus dados corporativos a estes sistemas. No caso de nuvens privadas, a confiança cresce, e os índices de intenção sobem para 66% e 48%, nas mesmas respectivas regiões.


Fontes:  
http://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_em_nuvem
http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5743649-EI15608,00-America+Latina+tem+o+maior+interesse+na+adocao+da+nuvem.html