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sábado, 21 de novembro de 2015

November



E do leste veio uma brisa refrescante para o corpo, espírito e consciência. Era início de uma tarde de um final de ano que se aproximava. Quieto na sombra de uma cerejeira, fechou os olhos e deixou que a sua mente rompesse os limites do espaço e do tempo e o levasse a sítios de saudade incrustados em dimensões que não se limitam ao passado ou ao futuro e, muito menos, respondem pelo presente como o sabemos. Novembro chega assim, acendendo luzes e lembranças e apagando os sinais de tristeza. É algo situado entre o prólogo e o gênesis. E, sempre nos resta reinventar-se.

DJ de S.