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terça-feira, 8 de maio de 2012

"Os Vingadores" ensinam finanças à criançada (Educação Criativa)

Gibi com super-heróis da Marvel transmite conceitos financeiros a crianças do mundo inteiro

  Adam Berry/Getty Images

O homem aranha preso em sua própria teia

Homem Aranha pede aos outros heróis dicas de como economizar dinheiro para comprar um presente

São Paulo - Hoje em dia, todo estímulo é pouco para prender a atenção das crianças. Por isso, uma ideia de um gibi de super-heróis pode ajudar bastante os pais na "tarefa árdua" de apresentar aos filhos alguns conceitos básicos de educação financeira. Para testar o método, o gibi "Os Vingadores: Salvando o Dia”, elaborado pela Marvel Comics e a Visa Inc, pode ser  Baixado gratuitamente no site da Marvel

A historinha começa com um Homem Aranha um pouco confuso, que pede ajuda aos Vingadores para comprar um bom presente para sua tia: “Se quiser dar algo realmente grande de presente para a sua tia você sempre pode abrir uma poupança ou fazer um investimento. As duas opções pagariam juros, é como fazer aumentar seu dinheiro”.

Em meio a ilustrações chamativas, os outros personagens continuam a passar considerações básicas de finanças, como a importância de controlar um orçamento e reservar parte das economias para uma situação de emergência e como fazer um planejamento financeiro.

O gibi educativo foi criado por uma equipe com bastante experiência em histórias em quadrinhos da Marvel, composta pelo escritor James Asmus (Generation Hope), Andrea Di Vito (Avengers Academy) e Tom Grummett.

A publicação de 16 páginas faz parte do programa de educação financeira da Visa e está sendo lançada em vários países. Ela está disponível em árabe, bahasa Indonésia (Malaio), chinês, inglês, francês, português, russo e espanhol.

Convite Reunião Conselho Consultivo do Centro de Cidadania do Conjunto Ceará e Adjacências (C5) dia 09 de Maio ás 19H


Cidades Criativas: "Criaticidades" no Canal Futura

O projeto Criaticidades tem como objetivo mostrar como a Economia Criativa pode contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico das cidades brasileiras.
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Próximo a eleições municipais esse tema pode inspirar aos empreendedores criativos, gestores públicos e cidadãos e cidadãs compromissad@s com o desenvolvimento sustentável de suas cidades a esforçar-se para colocar na "pauta do dia" e na "agenda politica" local, a Economia Criativa. Afinal, "as mudanças não virão por si só. Teremos que construí-las". 

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 Questões centrais:

Como a criatividade pode contribuir para o desenvolvimento das cidades      brasileiras? 

-  Como criar um ambiente urbano favorável à eclosão da economia criativa? 


 Veja a programação:

PROGRAMA 1 – Economia Criativa
No primeiro documentário será apresentado o que é economia criativa, quando surgiu e como este modelo econômico cresceu e gerou novos negócios em todo o mundo. Alguns dos entrevistados deste episódio são o embaixador Rubens Ricupero e o consultor britânico John Howkins.
Exibição: 07/05, às 13h.
Reapresentação: 12/05, às 18h30. 


PROGRAMA 2 - Cidades Criativas
A dinâmica pós-industrial, a globalização, as mídias digitais e a concentração demográfica nas cidades são questões a serem debatidas para buscar caminhos de sustentabilidade. O arquiteto e urbanista Jorge Wilheim e o consultor Charles Landry são alguns dos especialistas que participam da discussão.
Exibição: 14/05, às 13h.
Reapresentação: 19/05, às 18h30.


PROGRAMA 3 – Moda e Design
O programa mostrará como importantes setores da economia já se apropriaram criativamente da valorização dos produtos artesanais e sustentáveis. O documentário conta com o depoimento de profissionais de destaque, entre eles Graça Cabral, da São Paulo Fashion Week, e Ben Evans, do London Design Festival.
Exibição: 21/05, às 13h.
Reapresentação: 26/05, às 18h30.


PROGRAMA 4 – Empreendedorismo
Os conceitos de ousadia e inovação estão ligados ao empreendedorismo. Este documentário apresentará exemplos bem sucedidos em diferentes áreas da economia criativa.  A chef Ana Luiza Trajano e Cezar Vasquez, do SEBRAE/RJ, entre outros especialistas no tema, contam suas experiências.
Exibição: 28/05, às 13h.
Reapresentação: 02/06, às 18h30.


PROGRAMA 5 – Paraty e Paulínia
As duas cidades que buscam o desenvolvimento com foco na criatividade. O programa apresentará a busca de singularidades originando modelos complementares e diversos; o investimento no setor do audiovisual, em Paulínia e em patrimônio e turismo, em Paraty.
Exibição: 04/06, às 13h.
Reapresentação: 09/06, às 18h30.


O impacto ambiental de suas buscas no Google

Cada vez que você acessa a internet servidores enormes são acionados – e eles gastam muita energia. Veja números



Editora Globo
Cada pesquisa contribui para a emissão de gases nocivos na atmosfera

Sabe quando você está sem nada pra fazer, acessa a internet e começa a pesquisar os resultados para seu nome? Para o nome do chefe? E quando a brincadeira perde a graça passa a buscar “vídeo fofo de gato” ou “Denver, o cachorro arrependido”? Pois saiba que cada uma dessas pesquisas está contribuindo para as mudanças climáticas. 

Isso porque quanto mais usamos a rede, mais servidores são necessários para guardar e transmitir os dados que acessamos – e a cada operação, eles gastam uma boa quantidade de energia. E a energia nem sempre é uma alternativa limpa, causando emissões de gases poluentes e causadores de mudanças climáticas. 

Uma simples busca no Google por “Para a nossa alegria”, por exemplo, causa uma emissão equivalente a mover um carro por cerca de dez centímetros. 15mil buscas equivalem as mesmas emissões da produção de um hambúrguer. Ok, parece pouco. Mas imagine que, no mundo, são feitas cerca de 3bilhões de buscas por dia (segundo o qSearch, instrumento de métricas online americano). Isso faz com que, cada ano, o Google produza 260mil quilos de CO2. E, a cada mês, a empresa gasta 3,9 milhões de kW/h, o suficiente para lavar 5milhões de “maquinadas” de roupa suja. 

E não podemos esquecer que a internet não se limita ao Google. Em 2005, os EUA tinham 10,3 milhões de servidores. E esses servidores consumiram energia suficiente naquele ano para abastecer por dois meses o Reino Unido inteiro. Um único spam produz 0,3 gramas de CO2. Mas, anualmente, 62 trilhões de spams são enviados, produzindo emissões equivalentes a 1,6 milhões de carro circulando pela Terra. 

E esses são os dados de hoje, com 2,3 bilhões de usuários na internet. Até 2017, estima-se que todo o planeta estará conectado. E a quantidade de servidores e de buscas irá aumentar exponencialmente.

A boa nova é que o crescimento de usuários e da energia consumida pelos servidores da internet não é diretamente proporcional. Ao mesmo tempo em que o tráfico da internet, de 2000 para 2012, cresceu 32milhões por cento, o consumo de eletricidade para esse fim aumentou apenas 200%.

E vale lembrar que a forma como usamos a internet hoje não tem apenas um lado ruim para a natureza. Por exemplo, ao fazer o download de um CD em vez de comprar o disco “físico”, você está fazendo opção que produz até 80% a menos de emissões de CO2. 

 por Redação Galileu.

Cultura: Quem são o Pierrô, o Arlequim e a Colombina?


São personagens de um estilo teatral conhecido como Commedia dell’Arte, nascido na Itália do século XVI. Integrantes de uma trama cheia de sátira social, os três papéis representam serviçais envolvidos em um triângulo amoroso: Pierrô ama Colombina, que ama Arlequim, que, por sua vez, também deseja Colombina. O estilo surgiu como alternativa à chamada Commedia Erudita, de inspiração literária, que apresentava atores falando em latim, naquela época uma língua já inacessível à maioria das pessoas. Assim, a história do trio enamorado sempre foi um autêntico entretenimento popular, de origem influenciada pelas brincadeiras de Carnaval. Apresentadas nas ruas e praças das cidades italianas, as histórias encenadas ironizavam a vida e os costumes dos poderosos de então. Para isso, entravam em cena muitos outros personagens, além dos três mais famosos.

Do lado dos patrões, por exemplo, havia um comerciante extremamente avarento (chamado Pantaleão), um intelectual pomposo (o Doutor) e um oficial covarde, mas metido a valentão (o Capitão). Outros personagens típicos eram o casal Isabella e Orácio (em geral, filhos de patrões) e outros serviçais. Apesar de obedecerem a um enredo predefinido, as peças tinham a improvisação como ingrediente principal, exigindo grande disciplina e talento cômico dos atores, que precisavam responder rapidamente às novas piadas e situações criadas pelo colegas.

"Até hoje, a Commedia dell’Arte é um método de grande riqueza para o aprendizado e o treinamento do ator", afirma a atriz Tiche Vianna, formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP), com especialização em Commedia dell’Arte pela Universidade de Bolonha e Florença, na Itália. Um detalhe interessante é que sempre havia, no meio do espetáculo, um intervalo chamado lazzo, que podia ter mais comédia, apresentar acrobacias ou sátiras políticas sem qualquer relação com o enredo. Terminado o lazzo, a história continuava do ponto em que havia sido interrompida. Com esse estilo único, a Commedia dell’Arte influenciou a arte dramática de toda a Europa.

Entre tapas e beijosIntriga amorosa e sátira social eram os pratos principais da antiga comédia italiana
 
Pierrô
Seu nome original era Pedrolino, mas foi batizado, na França do século XIX, como Pierrot e assim ganhou o mundo. O mais pobre dos personagens serviçais, vestia roupas feitas de sacos de farinha, tinha o rosto pintado de branco e não usava máscara. Vivia sofrendo e suspirando de amor pela Colombina. Por isso, era a vítima preferida das piadas em cena. Não foi à toa que sua atitude, sua vestimenta e sua maquiagem influenciaram todos os palhaços de circo

Pantaleão
O mais conhecido dos personagens patrões, que representavam a elite da sociedade italiana nas histórias da Commedia dell’Arte, Pantaleão (também chamado de "O Velho") era um "mercador de Veneza" (expressão que deu título a uma peça de Shakespeare). Tirano avarento e galanteador desajeitado, era alvo constante das gozações dos servos e de outros personagens da trama

Arlequim
Também servo de Pantaleão, Arlequim era um espertalhão preguiçoso e insolente, que tentava convencer a todos da sua ingenuidade e estupidez. Depois de entrar em cena saltitando, deslocava-se pelo palco com passos de dança e um grande repertório de movimentos acrobáticos. Debochado, adorava pregar peças nos outros personagens e depois usava sua agilidade para escapar das confusões criadas. Outra de suas marcas-registradas era a roupa de losangos

Colombina
Criada de uma filha do patrão Pantaleão, mas tão bela e refinada quanto sua ama, Colombina era também o pivô de um triângulo amoroso que ficaria famoso no mundo todo - de um lado, o apaixonado Pierrô; do outro, o malandro Arlequim. Para despertar o amor desse último, a romântica serviçal cantava e dançava graciosamente nos espetáculos