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domingo, 27 de maio de 2012

Psicologia: Exercícios prometem ensinar criatividade


Em breve, o estudo será transformado em software

por Alexandre Rodrigues

Editora Globo
Por milhares de anos, as pessoas desprezaram o carrapi­cho (aquela plantinha que gruda nas roupas). Até que, em 1948, o suíço George Mestral se inspirou nele para criar o velcro, usado em calçados e roupas. Esse é um dos exemplos que o filósofo, psicólogo cognitivo e cientista da computação Anthony McCaffrey, da Universidade de Massachusetts Amherst, nos EUA, coletou ao analisar a história de 100 inventos modernos e 1.000 históricos para entender como surge a inovação. O resultado da pesquisa é uma série de exercícios que promete liberar a cria­tividade e, em breve, será transformada em software.

As atividades se baseiam na chamada Hipótese de Características Obscuras, o fato de que costumamos olhar para um problema ou mesmo um objeto e enxergá-lo apenas de uma perspectiva, deixando escapar vários aspectos. “Fomos desenha­dos para notar o que é mais comum”, afirma McCaffrey. Porém, o que nos torna inovadores é ter múltiplos olhares para uma mesma coisa — como enxergar a utilidade de um carrapicho.

O pesquisador, então, criou exercícios para treinar nossa mente a notar as várias facetas de algo. Um dos truques é ver um objeto, como um relógio ou um sino, como um conjunto de partes, e não uma peça única. Isso nos ajudaria a pensar, por exemplo, em novos usos para cada parte. E nos deixaria mais criativos.

Para testar a ideia, McCaffrey recrutou um grupo de 28 estudantes. Metade foi treinada com os exercícios criados por ele. Depois, todos receberam 8 desafios à criatividade e improviso, como completar um circuito elétrico sem ter todos os fios de cobre. O grupo treinado teve um desempenho 67% superior.

Com uma bolsa da Fundação Nacional de Ciência dos EUA, McCaffrey agora de­senvolve um software que compilará os principais exercícios para abrir a mente. Inicialmente, é dirigido a engenheiros. “Mas pode funcionar em qualquer área da criação humana”, afirma o pesquisador. Confira abaixo algumas das atividades e verifique se, com elas, você terá mesmo uma mente mais brilhante.

 BOM PRA CUCA | Conheça 3 atividades para deixar você mais criativo.




Sobre a Vida (em Sócrates)


" Sócrates disse, celebremente, que uma vida sem reflexão não merece ser vivida. Queria ele dizer que uma vida vivida sem ponderação nem princípio é tão vulnerável ao acaso e tão dependente das escolhas e ações de terceiros que pouco valor real tem para a pessoa que a vive. Queria ainda dizer que uma vida bem vivida é aquela que possui objetivos e integridade, que é escolhida e orientada pelo que a vive, tanto quanto possível a um agente humano enredado nas teias da sociedade e da História (...) Uma pessoa que não pense na vida é como um forasteiro sem mapa numa terra estrangeira: para alguém assim, perdido e desorientado, um desvio no caminho é tão bom como qualquer outro e, se o rumo tomado conduzir a um local que vale a pena, terá sido meramente por acaso. "
(by A.C. Grayling, O Significado das Coisas.)

Serviço - Facebook dá dicas de lingua portuguesa

Rede social oferece dicas rápidas que ajudam nos erros mais comuns da língua portuguesa 

 


República Imigrante do Brasil

Entre 2010 e 2011, quase 600 mil pessoas vieram morar no Brasil. Nunca tivemos tantos imigrantes por aqui desde 1890. Veja agora um panorama da imigração no país década a década. Conheça histórias de estrangeiros que escolheram chamar o Brasil de lar.

Edição: Frederico Di Giacomo, Karin Hueck Reportagem e texto: Otavio Cohen, Itamar Cardin Edição de arte: Daniel Apolinario Design: Juliana Moreira e Rafael Quick Ilustração: Diogo Blanco, Daniel Apolinario e Fabricio Lopes Vídeo: Fabio Nascimento Desenvolvimento: Cheny Schmeling

 

Veja documenário completo em  http://super.abril.com.br/multimidia/republica-imigrante-brasil-683294.shtml

Meio Ambiente: Consumo provoca alta nos oceanos

IANA SOARES
O uso maciço de recursos hídricos em nosso planeta paradoxalmente tem sido responsável por grande parte da alta do nível dos oceanos constatado ao longo das últimas décadas, calcularam climatologistas em um estudo publicado.

O nível médio dos mares do mundo aumentou, em média, 1,8 milímetro ao ano no período compreendido entre 1961 e 2003, segundo medições feitas ao longo da costa por marégrafos, instrumentos que registram o fluxo e refluxo das marés.

Os cientistas procuravam, depois de um longo tempo, determinar com precisão a proporção desta elevação que poderia ser atribuída ao aquecimento global. Em seu célebre relatório de 2007, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) tinha chegado a uma estimativa de alta de 1,1 mm neste período, sobretudo devido ao efeito da “dilatação térmica dos oceanos” - fenômeno que ocorre quando a água quente ocupa um volume maior do que a água fria - e do derretimento das geleiras e das calotas polares.

Restava, ainda, uma alta de 0,7 mm ao ano para elucidar, um mistério que levou muitos cientistas a se interrogarem sobre a validade de seus cálculos.

Em um estudo publicado na revista científica britânica Nature Geoscience, uma equipe chefiada por Yadu Pokhrei, da Universidade de Tóquio, calcula que esta alta inexplicável estaria ligada, essencialmente, à água extraída de lençóis freáticos e de lagos para consumo humano.

Certamente, a extração desta água se traduziu, inicialmente, por um recuo muito sutil do nível dos mares. Mas sendo consumida ou evaporada, a água retirada (e geralmente nunca reposta) acaba, na maioria dos casos, chegando ao limite do esgotamento, segundo estimativas de modelos informáticos.