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sábado, 24 de novembro de 2018
A Arte, A Rua, A Criatividade
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Chove na terra do nunca
Lembranças escorrem pelo vidro da janela fazendo próximo tudo aquilo que, em tese, já passou. Nunca soube separar as páginas do diário da vida entre o que se foi, o que é, e o que virá. Daí, dizem alguns, deriva o meu eterno complexo de Peter Pan. Crescer para quê? Afinal, o meu espírito cabe certinho na tua juvenília.
DJ de S.
Limiar
Queria as curvas e recantos, cada ponto inexplorado, cada som que escapa entre-lábios, cada fio liso daqueles cabelos para correr entre os dedos. E o volume macio do seu relevo enchendo as mãos. A devassidão que incendeia e umedece os lençóis, estendendo contradições térmicas em leitos já, por si só, assimétricos. Escreveu em papeis perfumados aqueles desejos dezembrinos deslocados por mais de trinta luas, como quem profetiza um nirvana interdito mas que se rebela, brota, se revela. Vontade de potência - diria Nietzsche - que anuncia a transgressão na forma de um sublime acontecimento que enverga a moral na direção da curva do tempo que insiste em se precipitar.
DJ de S.
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