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terça-feira, 17 de abril de 2012

Internacional: Semana de la Creatividad


La Universidad de La Laguna organiza la Semana de la Creatividad para impulsar proyectos de mejora social

La Universidad de La Laguna inaugurará el lunes 16 de abril la Semana Internacional de la Creatividad Social. Esta iniciativa pretende impulsar actividades para involucrar a investigadores de las dos universidades canarias, así como a empresas e instituciones públicas, para diseñar y generar proyectos de innovación y transferencia de conocimiento que contribuyan a la mejora social.

La semana de actividades comenzará el lunes 16 a las 12 horas, en el Salón de Grados de la Facultad de Ciencias Económicas y Empresariales, con la presentación de la Red Internacional de I+D+i+d de Creatividad Social, un espacio virtual de intercomunicación y colaboración entre investigadores de temáticas relacionadas con la creatividad social para desarrollar proyectos de investigación e innovación en este campo.

En esta sesión, en la que se presentará este proyecto a la comunidad universitaria, estará presente el investigador y divulgador Jakobus Neethling, presidente de la Fundación Surafricana de Creatividad, que apadrinará el lanzamiento de la red.

El martes 17 de abril se realizará un taller de innovación social que contará con la presencia del presidente de la Asociación Portuguesa de Creatividad e Innovación, Fernando Soussa. Esta actividad se enmarca dentro del Foro Anticrisis de San Cristóbal de La Laguna y tiene como fin generar ideas innovadoras que permitan el desarrollo socioeconómico de este municipio. Tendrá lugar en el Sala de Juntas del Ayuntamiento de La Laguna.

En la sesión del día siguiente se celebrará en el Convento de Santo Domingo una reunión que congregará a profesorado universitario con representantes de los sectores económicos y gastronómicos. El objetivo es iniciar proyectos comunes que contribuyan a consolidar la candidatura de La Laguna como Ciudad Creativa de la Gastronomía.

Factoría de la Innovación

 

El jueves 19 se inaugurará en la Torre Profesor Agustín Arévalo la Factoría de Innovación y Creatividad Docente (FICREAD), un espacio equipado tecnológicamente que se pone a disposición del profesorado para que realice actividades formativas y divulgativas. Con este proyecto se pretende promover la experimentación docente y se facilita que sea compartida, a través de difusión audiovisual, con el resto del profesorado de la ULL.

El programa de actos finaliza el viernes 20 con el desarrollo de un conjunto de actividades virtuales que conmemoran el Día Internacional de la Creatividad, que se celebra el 21 de abril, y que pretenderán difundir el valor social de las actividades innovadoras.

Esta iniciativa se enmarca dentro del proyecto Campus Tricontinental de la Creatividad Social, que forma parte del CEI Canarias: Campus Atlántico Tricontinental. Su objetivo es impulsar la creatividad y la innovación en las áreas humanísticas, artísticas y de ciencias sociales, con el fin de generar proyectos que favorezcan la calidad de vida y el desarrollo humano.


Formas Alternativas de Economia para o Social


Muito temos falado e escrito sobre Economia Criativa em vários artigos e matérias e em eventos. E sempre que se fala em economia, vem logo à cabeça, o sistema baseado na produção e comercialização de produtos. Ou seja, a economia capitalista:

Economia de Mercado

O capitalismo está voltado para a fabricação de produtos comercializáveis, denominados mercadorias, com o objetivo de obter o lucro. Esse sistema está baseado na propriedade privada dos meios de produção, ou seja, todos os utensílios, ferramentas, matérias-primas e edificações utilizados na produção pertencem a alguns indivíduos (os capitalistas). 

Nas sociedades capitalistas, o elemento central da economia é o capital, que pode ser entendido como o dinheiro que é investido no processo produtivo, com o objetivo de gerar lucro. Diferencia-se do dinheiro que se destina à satisfação das necessidades pessoais dos indivíduos. O capital é aplicado em instalações, máquinas, mão-de-obra, entre outros elementos ou agentes de produção. Como no capitalismo a produção se destina ao mercado, ou seja, à comercialização, dizemos que os países capitalistas adotam a economia de mercado. É em função das necessidades do mercado que se desenvolvem a produção, a circulação (ou sistema de distribuição para o mercado consumidor) e o consumidor dos produtos. Essas etapas caracterizam o chamado ciclo de reprodução do capital. Para produzir e comercializar suas mercadorias, os proprietários contratam empregados, os não-proprietários, que nessa relação também estão vendendo uma mercadoria: sua força de trabalho.

Mas, não é apenas esse tipo de economia que existe. Temos outras alternativas até mais adequadas aos propósitos sociais, inclusivos e de transformação social. Dentre os vários tipos de economia disponíveis, podemos citar:

Economia baseada nos bens comuns (commons)


Este tipo de economia trata na verdade da forma como se lida com os recursos e das relações sociais resultantes dessa forma.

O bem comum surge a partir de condições históricas únicas, determinadas pela cultura local, por fatos econômicos e ecológicos e muitos outros fatores. Mesmo sem uma definição universal, podemos nos perguntar sobre o que todos “commons” tem em comum. A resposta nos revela o que a defesa da diversidade biológica tem em comum com a luta pelo software e hardware livres. Mostra que a luta em torno do acesso ao conhecimento e à cultura na essência é igual à luta pelo acesso à água ou contra as mudanças climáticas. São as mesmas lutas por acesso, direitos de uso e controle do que é de todos nós. Todas estas lutas redefinem e recolocam a questão da sociedade na qual queremos viver. Todas estas lutas giram ao redor da questão de como nos relacionamos para organizar de forma autodeterminada a reprodução dos bens comuns.


Quatro princípios para a defesa ou multiplicação dos bens comuns:

  • Descentralização (sobretudo da produção, viabilizada por meio de um novo nível de integração pela rede do espaço digital;
  • Cooperação entre todos os níveis – do local ao global. (A pergunta não é somente como cooperam os estados, más como coopero eu contigo e você comigo). Também, a pergunta não é si as pessoas querem cooperar más ajudar-lhes para que o façam;
  • Respeito à diversidade incluídos diferentes sistemas de conhecimento;
  • Inter-relacionamento: “eu preciso dos outros, e os outros precisam de mim”.

A Economia baseada nos bens comuns pode transformar-se em um modo de produção alternativo, um modo de produção cuja caraterística principal é que o seu objetivo não é o lucro individual, e sim o bem viver de todas e todos.

Temos ainda outra forma de economia muito usada no passado e que volta a ser adotada como alternativa de economia social. Trata-se do escambo.

O escambo:


 É uma atividade que envolve a troca de mercadorias por outras ou produtos; sem envolver dinheiro.
Os povos primitivos faziam seu comércio na forma de escambo, e ainda hoje, entre os índios e alguns grupos africanos, esse sistema é usado. Os primeiros grupos humanos, em geral nômades, não conheciam a moeda e recorriam às trocas diretas de objetos quando desejavam algo que não possuíam.

O escambo também acontece atualmente por meio de feiras de troca. Surgidas no Canadá nos anos 1980, essas feiras se baseiam em princípios da economia solidária: substituir o lucro, a acumulação e a competição pela solidariedade e pela cooperação; valorizar o trabalho, o saber e a criatividade humana e não o capital e sua propriedade e buscar um intercâmbio respeitoso com a natureza. Também existem os clubes de troca, mutirões ou redes de trocas solidárias que são diferentes nomes que se dão aos grupos que se organizam para intercambiar seus produtos e serviços sem usar dinheiro. 


Assim, o pouco dinheiro disponível pode ser utilizado para outras finalidades e pode-se ter acesso a muitos bens e serviços que de outra forma não seriam possíveis. Desde o principio dos tempos, a troca ou escambo foi a forma de intercambiar produtos e serviços por outros objetos e serviços, diretamente, sem a utilização de dinheiro. 

Portanto, temos outras possibilidades que não só a economia capitalista, para viabilizar tecnologias sociais de base econômica. E a economia criativa deve seguir atenta e conectada com essas e outras alternativas, dialogando na busca de modelos econômicos inclusivos e emancipatórios que colaborem para o desenvolvimento sustentável das comunidades, territórios e do planeta como um todo.

Referências:
http://www.algosobre.com.br/geografia/capitalismo-o.html
http://commonsblog.files.wordpress.com/2010/01/bens-comuns-novos-elem-pra-agenda-jan-2010-fsm.pdf
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23506



Johnson Sales
Fellow da Rede Mundial Ashoka Empreendedores Sociais
Consultor em Tecnologias Sociais e Advocacy da Embaixada Social