"Ele descreve o fenômeno que batiza o
livro, que observa pequenos indivíduos em atividades simples guiarem,
inconscientemente, o comportamento macro de coletivos formados por esses
seres, sejam formigas ou softwares de reconhecimento de padrão. Assim,
descobre que a natureza não trabalha com líderes e descreve o conflito
entre a lógica vigente e a emergência como sendo o contraponto entre
sistemas "top-down" (de cima para baixo, em que todos obedecem a
hierarquias) e "bottom-up" (de baixo para cima).
Traçando paralelos e buscando novos padrões, Johnson passa por campos científicos novíssimos e completamente alienígenas para o leitor médio, como biomatemática, morfogênese e ciência da complexidade. Mas seu grande trunfo é mastigar esses bichos-de-sete-cabeças em uma linguagem agradável e texto fluido, citando pelo caminho referências pop, como o game "The Sims" ou a história da computação." (ALEXANDRE MATIAS da Folha de S.Paulo).
Traçando paralelos e buscando novos padrões, Johnson passa por campos científicos novíssimos e completamente alienígenas para o leitor médio, como biomatemática, morfogênese e ciência da complexidade. Mas seu grande trunfo é mastigar esses bichos-de-sete-cabeças em uma linguagem agradável e texto fluido, citando pelo caminho referências pop, como o game "The Sims" ou a história da computação." (ALEXANDRE MATIAS da Folha de S.Paulo).
Um dos exemplos mais interessantes citados no livro é o discoideum:
"O *discoideum tem uma vida dupla e paradoxal. Ora ele é um, ora ele
é muitos. Tudo dependendo das condições ambientais favoráveis ou
desfavoráveis que se lhe apresentem. “Quando o ambiente é mais hostil, o
discoideum age como um organismo único; quando o clima refresca e
existe uma oferta maior de alimento, ‘ele’ se transforma em ‘eles’. O
discoideum oscila entre ser uma criatura única e uma multidão”. (p. 10)
*Discoideum: É um eucariota primitivo que transita, durante o seu ciclo de vida, de uma colecção de amibas unicelulaes para um conjunto multicelular e depois para um corpo frutificante.