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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A cereja, o vinho, a carruagem



Quando a noite derrama suavemente a sua penumbra sobre a bonita cidade que acolhe os meus planos, persigo calmamente a proximidade com os raios prata da lua. São risos tantos, tantas pernas, caras, bocas, olhares tantos. Duas taças, gelo, vinho, musica. As ruas desertas dessa intrigante cidade conhecem bem as rodas e o ronco do motor da minha carruagem pela sua madrugada. E o sol, este vai nascer à minha frente em alguma colina, alguma praia. Quase sempre têm gosto de uva ou cereja os lábios adocicados. Coleção de suspiros, lembranças, êxtases, saudades. Eu já sou parte da lendária busca de significantes nessa cidade plena de significados. E mais uma noite vem, me anunciando o seu chamado.

D.J. de S.

Tangendo ciclones





Enfileiradas no horizonte cotidiano da vida
as oportunidades me olham.
Riso de canto de boca, desafiadores olhares.
Entre a partida e a chegada, ciclones de torcer almas.
No campo aberto de batalhas sucessivas
Um espírito forjado no aço “valiriano”
ensaia movimentos nada graciosos.
Tanger ciclones para fora do caminho
parece ser  a dura e imprescindível tarefa diária
de quem precisa e pretende
alcançar a linha de chegada.

D.J. de S.