O Ceará já deu grandes contribuições em nível nacional em se tratando de Economia Criativa. Afinal, foi no Ceará que se criou o primeiro órgão público para trabalhar economia criativa no País, o Núcleo de Economia Criativa do Cuca Che Guevara, depois replicado em todos os demais, durante a gestão de Luizianne Lins. Em seguida, uma cearense (prof. Cláudia Leitão) criou, instalou e dirigiu a Secretaria Nacional de Economia Criativa do Ministério da Cultura/MINC, realizando um dos maiores trabalhos de planejamento de ações intersetoriais que o país já teve, e inaugurando uma política nacional baseada em robusto Plano Nacional.
Por tudo isso, a economia criativa já merece atenção e destaque no nosso estado. Soma-se também, a necessidade de oferecer perspectivas de desenvolvimento para comunidades sem vocação para a economia convencional, mas abundantes em criatividade. A economia criativa pode ainda oferecer alternativas para o primeiro emprego dos jovens cearenses. Essas possibilidades podem, e devem, ser pensadas pela nova gestão da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. Se assim for, teremos um novo e promissor momento de compreensão, e aproveitamento, do poder de transformação socioeconômico da Cultura no Ceará.
Importante que o novo momento da Cultura no Brasil, e da SECULT no Ceará, comporte iniciativas efetivas na direção da compreensão da Cultura como elemento fundamental e fundante do desenvolvimento local sustentável. Iniciativas envolvendo empreendedorismo cultural e criativo; e o fomento a polos, bairros, distritos e cidades criativas, devem receber atenção e espaço por parte da Secretaria Estadual da Cultura. Se faz necessário que a SECULT-CE defina claramente, e com recursos, a área de economia criativa da pasta, pensando, preferencialmente, um plano estadual para o setor. No mais, muito sucesso. Seguimos juntos!! #coletivoterritoriocriativo
