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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Economia Criativa: A indústria do Humor do Ceará

Riso que gera emprego e renda

Ontem, O POVO mostrou números do mercado de shows de Fortaleza. Nessa área, um setor ganha destaque: o do humor. Com mais de uma centena de humoristas, casas de shows atraem turistas e geram empregos


FALCÃO JR./FJ ESTÚDIO 
 
Valéria Vitoriano, a Rossicleia: em 2011, ela fez 197 shows

O Ceará é referência no humor, com uma enorme diversidade de humoristas e casas de show que recebem turistas e cearenses, gerando empregos, aumentando o consumo e movimentando a economia. “O humor tem cinco casas com estrutura grande em Fortaleza. Por mês são 5.000 pessoas só na minha casa”, comenta o humorista Lailtinho Brega, presidente da Associação Cearense do Humor e produtor de shows.

Valéria Vitoriano é a Rossicléa há quase 24 anos. E além de humorista, é produtora de shows. Segundo ela, o mercado está continuamente mais competitivo: “Está cada vez mais acirrado, pois tem muita gente querendo fazer humor porque viu um humorista fazendo. Estamos expostos a isso, brigando com pessoas que não têm qualificação”.

A produtora explica que não dá pra mensurar o investimento médio que é feito na produção dos eventos, pois cada humorista tem gastos diferentes com funcionários, impostos, equipamento de som, assessoria, entre outros custos. “Cada um tem seu preço. O mercado e até o próprio sindicato tem um teto e um piso pra cada ação específica e depende da visibilidade no mercado nacional”, comenta.

Quanto aos shows, Valéria diz que ano passado fez 197 apresentações. E ela analisa as transformações que o mercado sofreu: “Vem mudando dessa forma: acirrando a concorrência. Mas existe um afunilamento. Só permanece o que é bom”, conclui.

Para Lailtinho Brega, o mercado mudou consideravelmente: “O humor não é mais apenas cultural. Saímos da função cultural e estamos numa entidade turística. Hoje o maior divulgador do Ceara é o humor”. Para ele, exatamente por esse motivo, é importante que o Estado também invista no setor.

Segundo pesquisa realizada entre 2009 e 2010 para o projeto Localizador Cultural, feito pela professora Sandra Maciel, foram catalogados 45 humoristas em Fortaleza, mas estima-se um total de 900 profissionais na capital, entre humoristas iniciantes, de nível intermediário e avançado.

De acordo com Sandra, os cachês dos artistas são variados, mas se admite um mínimo de R$ 250 por hora, sendo que um artista de renome pode cobrar até R$ 5.000 por 3 horas.

A pesquisadora afirma que o Sindicato dos Humoristas do Estado do Ceará (Sindihumor) iniciou processo junto ao Ministério do Trabalho para reconhecer a profissão. Enquanto isso, os humoristas baseiam-se na tabela de preços das artes cênicas, na qual o piso é de R$ 129 por hora.


ENTENDA A NOTÍCIA

O mercado de shows no Ceará tem crescido, mas sofre com a falta de infraestrutura e de investimentos em capacitação de profissionais. No caso do humor, movimenta 2 milhões de expectadores por ano no Estado.

Serviço

Localizador cultural
http://www.localizadorcultural. com.br

Por  Jefferson Oliveira joliveira@opovo.com.br

Fonte:  http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2012/05/07/noticiasjornaleconomia,2834506/riso-que-gera-emprego-e-renda.shtml

Estágios: Prefeitura de Fortaleza abre 60 vagas para 13 cursos


A Prefeitura de Fortaleza abriu 60 vagas de estágio nas seguintes áreas: direito, secretariado executivo, biblioteconomia, informática, comunicação social/jornalismo, designer, ciências sociais, arquitetura e urbanismo, engenharia civil, administração, serviço social, psicologia e ciências contábeis.
As inscrições abrem nesta quinta-feira, 3, e seguem até 23 de maio, das 9h às 11h e das 13h às 16h, na Secretária de Administração do Município (SAM), localizada à Avenida Desembargador Moreira, 2875 - Dionísio Torres. 

Os interessados deverão apresentar os seguintes documentos: cópia da carteira de identidade e CPF; foto 3x4; comprovante de residência; cópia da carteira de reservista (para candidatos do sexo masculino); histórico escolar atualizado e comprovante de matrícula assinados pelo coordenador do curso; além de curriculum vitae com os respectivos comprovantes. As cópias devem ser acompanhadas dos documentos originais para conferência. 

A carga horária do estágio é de 20 horas semanais. A bolsa-estágio é no valor de R$ 500,00, acrescentada de vale transporte. A duração do estágio será de 12 meses, podendo ser prorrogada pelo mesmo período uma única vez. A seleção será realizada em duas fases: a primeira é a análise da documentação apresentada, do histórico escolar e do currículo. A segunda fase é uma entrevista. 

Os candidatos deverão comprovar estar regularmente matriculados em um dos cursos de ensino superior previstos no Edital; estar, no mínimo, no 4° semestre (ou com 80 créditos cursado) e, no máximo, no 7° semestre; ter índice de rendimento nas disciplinas já cursadas igual ou superior a seis, ou conceito equivalente; e não possuir mais do que duas reprovações, sejam por nota ou falta. Além disso, o candidato não deve ser concludente e precisa ter disponibilidade para estagiar em um dos turnos ofertados (manhã e tarde). 

A relação dos candidatos que tiveram suas inscrições deferidas será publicada no site da SAM. Confira o quadro com o número de vagas em cada área:

Direito - 12
Secretariado Executivo - 5
Biblioteconomia - 2
Informática - 10
Comunicação Social/Jornalismo - 5
Designer - 1
Ciências Sociais - 3
Arquitetura e Urbanismo - 7
Engenharia Civil - 4
Administração - 3
Serviço Social - 6
Psicologia - 1
Ciências Contábeis - 1

Dica de Leitura: 50 livros imprescindíveis em sustentabilidade


A lista Top 50 da Universidade de Cambridge

(1) O Banqueiro dos Pobres, Muhammad Yunus (1999)
(2)  Biomimetismo, Janine Benyus (2003)
(3) Blueprint para uma Economia Verde, David Pearce, Markandya Anil e  Edward B. Barbier (1989)
(4) Business as Insólito, Anita Roddick (2005)
(5) Canibais com Garfo e Faca, John Elkington (1999)
(6) Capitalismo: Como se o Mundo Importa, Jonathon Porritt (2005)
(7) O Capitalismo na Encruzilhada,  Stuart Hart (2005)
(8) Mudando o Rumo: uma Perspectiva Empresarial Global sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente, Stephan Schmidheiny e o WBCSD (1992)
(9) O Ponto do Caos: o Mundo na Encruzilhada, por Ervin Laszlo (2006)
(10) A Corporação Civil: A Nova Economia da Cidadania Empresarial, Simon Zadek (2001)
(11) Colapso, Jared Diamond (2005)
(12) A Corporação,  Joel Bakan (2005)
(13) Do Berço ao Berço, William McDonough e Michael Braungart  (2002)
(14) O Sonho da Terra, Thomas Berry (1990)
(15) Desenvolvimento como Liberdade, por Amartya Sem (2000)
(16) A Ecologia do Comércio, Paul Hawken (1994)
(17) A Economia das Alterações Climáticas:  o Relatório Stern, Nicholas Stern (2007)
(18) O Fim da Pobreza, Jeffrey Sachs (2005)
(19) Fator Quatro: um Relatório para o Clube de Roma, Ernst VonWeizsäcker, Amory B. Lovins e L.  Hunter Lovins (1998)
(20) O Falso Amanhecer: os Equívocos do Capitalismo Global, John Gray (2002)
(21) Fast Food Nation, Eric Schlosser (2005)
(22) Um Destino Pior que a Dívida: a Crise Financeira Mundial e os Pobres, Susan George (1990)
(23) Para o Bem Comum: o Redirecionamento da Eeconomia para Comunidade, Meio Ambiente e Futuro Sustentável, Herman Daly e John Cobb (1989)
(24) Riqueza na Base da Pirâmide, CK Prahalad (2004)
(26) Gaia, James Lovelock (1979)
(27) A Globalização e os seus Malefícios, Joseph Stiglitz (2002)
(28) Calor: Como Parar a Queima do Planeta, George Monbiot (2006)
(29) Escala de Desenvolvimento Humano: Concepção, Aplicação e as Novas reflexões, Manfred Max-Neef (1991)
(30) O Espírito Ávido, Charles Handy (1999)
(31) Uma Verdade Inconveniente, Al Gore, 2006
(32) Os Limites do Crescimento, Donella H. Meadows, Dennis L. Meadows, Jorgen Randers  (1972)
(33) Maverick, Ricardo Semler (1993)
(34) O Mistério do Capital: Por que o Capitalismo Triunfa no Oeste e Falha em Toda a Parte, Hernando De Soto (2000)
(35) Capitalismo Natural, Paul Hawken, Amory Lovins e L. Hunter Lovins (2000)
(36) Sem Logo, Naomi Klein (2002)
(37) Sociedade Aberta: Reformar o Capitalismo Global, George Soros (2000)
(38) Manual de Operação para Espaçonave Terra, Buckminster Fuller (1969)
(39) Nosso Futuro Comum, pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1987)
(40) The Population Bomb, Paul Ehrlich (1968)
(41) Presença, Peter Senge, Otto Scharmer, Joseph Jaworski e Betty Sue Flowers (2005)
(42) A River Runs Black: O Desafio Ambiental para o Futuro da China, Elizabeth C. Economy (2004)
(43) Sand County Almanac, Aldo Leopold (1949)
(44) Primavera Silenciosa, Rachel Carson (1962)
(45) O Ambientalista Cético, Bjorn Lomborg (2001)
(46) Small is Beautiful, EF Schumacher (1973)
(47) Staying Alive: Mulher, Ecologia e Desenvolvimento, por Vandana Shiva (1989)
(48) The Turning Point, Fritjof Capra (1984)
(49) Unsafe at Any Speed, Ralph Nader (1965)
(50) Quando as Corporações Regem o Mundo, David Korten, 2001

E mais:

Segundo Ricardo Voltolini, publisher da revista Ideia Sustentável e diretor da consultoria Ideia Sustentável. Dos “top 50” da Universidade de Cambridge, incluiria mais seis “clássicos”: (1) Gaia, de James Lovelock; (2) Small is Beautiful, de EF Schumacher; (3) Nosso Futuro Comum, de Gro Bruntland; (4) Desenvolvimento como Liberdade, de Amartya Sen, (5) Banqueiro dos Pobres, de Muhamad Yunus; e (6) Canibais com Garfo e Faca, de John Elkington. E também outras sete obras, cada uma a seu modo particular, provocativas e inspiradoras. São elas: (1) O Relatório Stern, de Nicholas Stern; (2) O Capitalismo na Encruzilhada, de Stuart Hart; (3) O Fim da Pobreza, de Jefrrey Sachs; (4) Riqueza na Base da Pirâmide, de C.K. Prahalad e (5) o inspirador Espírito Ávido, de Charles Handy. Os outros dois, (6) A Corporação, de Joel Bakan, e (7) Uma Verdade Inconveniente, de Al Gore, acabaram transpostos para o cinema, resultando em filmes polêmicos e interessantes.

Rio de Janeiro terá o Green Nation Fest antes da RIO+20. Veja como participar

Antes de começar a Rio+20, conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, o Rio de Janeiro recebe o maior festival ambiental do Brasil. Com o tema “sustentabilidade para ver, ouvir e sentir”, o evento acontece entre os dias 31 de maio e 7 de junho, na Quinta da Boa Vista.



A proposta é trazer à tona a sensibilidade do público, com o uso do cinema, educação, esporte e moda em atrações sensoriais e interativas. Serão atividades como aula de Yoga, espaço com quiz educativo sobre meio ambiente, mostras de cinema, passeio para observação de pássaros, seminários sobre economia verde e criativa, imersão em ambientes climáticos do planeta como geleiras e lugares interativos como o Gol de Bicicleta, onde os participantes pedalam e geram energia para o seu time.
Segundo a organização, um dos desafios do Green Nation Festival é fazer com que as pessoas saiam da experiência com um mínimo de compromisso para realizar práticas sustentáveis.



Inscreva um trabalho
Até dia 10 de maio, você pode se inscrever para participar da Competição de Cinema e Novas Mídias, uma disputa de obras sobre sustentabilidade. Os trabalhos podem ser em formato de blog, Twitter, foto ou micrometragem.

 Por Lydia Cintra


Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/rio-de-janeiro-tera-o-green-nation-fest-antes-da-rio20-veja-como-participar/