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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012: O fantástico ano que não queria acabar!

Chegamos ao último dia de um ano incomum! Foram dias "enferrujados", entremeiados por perfume de pétalas de rosas. Um ano fúnebre e também pirotécnico. Alegre e fatal. Um ano de derrotas impensadas e vitórias com pouco mérito. Dias de luta, momentos de prazer. Um ano marcante na nossa história. Um ano que se recusa a terminar e que certamente lançará suas consequências ao futuro imediato. Um ano que começou "rojo" e terminou  "yellow" na cidade à beira-mar. Dois mil e doze deixará saudades em muitos corações e um desejo de amnésia em outros tantos. Mas nada é absoluto para o bem, e tampouco para o seu oposto. Um ano de injustiças e de justiças falsas, politizadas, satirizadas, parodiadas, encomendadas. Um ano em que a elite "foi à forra" com direito a um ridículo escárnio e a um cruel flagelo público de seus desafetos. Um ano de panacéias mil. Um ano em que pagamos muito caro por nossos erros e usufruimos magnificamente das nossas acertadas decisões. Um ano "lleno" de decepções; reivenções; superações e esperanças. Um ano visitado e revisitado por "Aglaia"; "Tália" e "Eufrosina". Sim! Um ano de Cárites. Também um ano vivo, intenso, "de verdade"! Dois mil e doze foi ano impreciso, inexplicável a não ser por si mesmo. Como aliás, é uma característica própria de sua mãe: A modernidade. Este ano tão duro e ao mesmo tempo flexível, tão amargo e em certos casos, doce. Um ano "par" que se mostrou "ímpar" em tantos aspectos. Um ano como outro qualquer? Não! Um ano único, como todos os outros. E eu, que aprecio as contradições, as antíteses e as dialéticas à la Marx, não poderia jamais maldizê-lo. Antes, devo saudá-lo! Dois mil e doze é um daqueles anos sobre o qual se pode afirmar que não se encerra na vulgar divisão do tempo em fatias, que os humanos ousaram empregar. Esse ano, não se exaure nem em si mesmo. 2013 vem ai! E devido a 2012, e muito mais por isso, do que por qualquer indício do que será, dois mil e treze se parecerá mais do que qualquer outro com "o primeiro ano do resto de nossas vidas"! Mas certamente, quando raiar o sol de primeiro de Janeiro do novo ano, ainda assim, continuaremos com a impressão de que dois mil e doze ainda não terminou. Muito embora, de fato, a vida já o tenha arquivado nas gavetas do passado. Que venha então o mais belo, promissor, redentor, compensador e agradável ano do milênio. 2013 é nosso! E será bálsamo para aliviar as dores causadas pelo inesquecível ano que passou. Pois é no final das caminhadas mais duras e exaustivas que nos aguardam os mais lindos e acolhedores oásis e os prazeres mais perenes. Mais do que nunca "somos feitos de acreditar"!