Pesquisar este blog

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Inscreva-se para a 8ª edição do Prêmio Empreendedor Social, realizada pela Fundação Schwab, em parceria com o jornal Folha de S.Paulo, e da 4ª. edição do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro,

          Ambas premiações identificam líderes socioambientais de todo o país e reconhecem publicamente seus trabalhos sólidos de empreendedorismo. Por isso, faço o convite para que vocês entrem no site e avaliem o interesse em se inscrever em um dos concursos, de acordo com o seu perfil.

         O que é

 A edição 2012 oferece aos vencedores e finalistas bolsas de estudo, intercâmbios nacionais e internacionais, consultorias, visibilidade de mídia e outras oportunidades para que eles possam desenvolver mais seu potencial. Além disso, as premiações permitem a participação na pioneira Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, que reúne dezenas de profissionais inovadores. 

         As inscrições para as premiações vão até 13 de maio, domingo, somente pelo site: www.folha.com.br/empreendedorsocial. Neste endereço, constam o regulamento e o formulário de inscrição.

1) Prêmio Empreendedor Social 2012 (8ª edição)

Realizado desde 2005 pela Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab, o Prêmio Empreendedor Social é o principal concurso de empreendedorismo socioambiental na América Latina e um dos mais concorridos do mundo.

O objetivo do prêmio é dar visibilidade e capacitação a líderes de cooperativas, negócios sociais e organizações de impacto social e/ou ambiental que desenvolveram iniciativas inovadoras e sustentáveis para benefício direto da coletividade.

Com essa projeção em nível nacional e internacional, reforçada pelo alto nível de qualificação e networking oferecidos pelos 28 parceiros e pela Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, viabiliza-se aos premiados a conquista de maiores e melhores indicadores em sustentabilidade, impacto social direto e indireto, influência em políticas públicas, abrangência e escalabilidade para seus projetos.

Critérios de seleção e requisitos

Os critérios para seleção dos empreededores sociais são:

Inovação (peso 2 na fase final):
O candidato precisa estar à frente de um trabalho altamente diferenciado há mais de 36 meses e deve preferencialmente ser guiado pela cultura da inovação contínua.

Pioneirismo, gestão para a inovação e criação de metodologias próprias de atuação são alguns dos indicadores medidos nesse critério. O desenvolvimento de produtos ou serviços que constituam tecnologias sociais eficientes e eficazes e a aplicação inovadora de tecnologias sociais já conhecidas também serão considerados.

Sustentabilidade (peso 2 na fase final)
Será levada em consideração a sustentabilidade da organização no sentido mais amplo - em sua capacidade de existir no longo prazo, por meio de indicadores como:
  • nível de profissionalismo da gestão da organização (apresentação de planejamentos e planos, relatórios de sistematização, visão estratégica, governança e atuação dos conselhos administrativo e fiscal, adequação ao ambiente legal etc.);
  • qualidade da gestão de colaboradores (índices de rotatividade, nível salarial, sistema de avaliação e feedback dos profissionais, incentivos ao intraempreendedorismo e à melhoria contínua, legalidade das contratações etc.);
  • existência de equipe altamente qualificada, comprometida e engajada;
  • estruturação e participação ativa em parcerias sólidas (financeiras ou não) e em redes envolvendo governos, empresas e sociedade civil;
  • infraestrutura própria, alugada ou em comodato (imóveis, veículos, equipamentos e outros bens patrimoniais);
  • uso adequado de recursos naturais e nível de impacto ambiental;
  • relações com "stakeholders" (colaboradores, parceiros, patrocinadores, beneficiários e comunidade em geral etc.).
A sustentabilidade financeira será avaliada, em profundidade, a partir da gestão financeira da organização. Serão levados em conta indicadores como:
  • nível de geração própria de receitas (venda de produtos, prestação de serviços e taxas de adesão/associação);
  • histórico financeiro e patrimonial (no mínimo dos últimos três anos);
  • qualificação do gestor financeiro da organização;
  • quantidade de patrocinadores e doadores, bem como solidez dessas parcerias;
  • capacidade de geração de projetos e competitividade em editais e chamadas públicas;
  • qualidade dos planos de captação de recursos.
Impacto social direto (peso 2 na fase final)
Será avaliado quantitativa e qualitativamente. Deve ser mensurado com base em documentos, registros de pesquisas e relatórios de avaliação feitos, preferencialmente, por terceiros (empresas especializadas em avaliação de projetos sociais e auditorias independentes).

Os testemunhos dos beneficiários diretos e indiretos também serão levados em consideração, bem como a contribuição relativa do empreendedor social para a causa em que está engajado.

Influência em políticas públicas (peso 2 na fase final)
O empreendedor social e/ou o seu projeto precisam influenciar políticas públicas locais, regionais, nacionais e até internacionais na sua área de atuação, de forma a estimular a replicação de seu trabalho em larga escala, se bem comprovadas as suas qualidades e potenciais de impacto positivo na sociedade e no ambiente.
A proposição de projetos de lei e, sobretudo, a sanção de leis diretamente relacionadas às propostas do candidato, assim como a criação de programas de governo com métodos e participação do empreendedor social, são os principais indicadores desse critério. A quantidade e a solidez das parcerias governamentais e a prestação de serviços de alta qualidade ao poder público também são consideradas.

Perfil do empreendedor social (peso 2 na fase final)
O empreendedor social precisa ser profundamente comprometido com o seu projeto, sendo evidente sua paixão pela causa, domínio do contexto atual e visão de futuro.

Deve estar alinhado com os objetivos do prêmio (aumento de impacto social, geração contínua de inovação social, influência em políticas públicas e busca por replicação do trabalho efetuado). No caso de outra pessoa tê-lo inscrito no concurso, é fundamental que o candidato conheça a premiação e todas as suas variantes, como a Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, no momento da visita de avaliação.
Capacidade de realizar negociações e parcerias internacionais com patrocinadores e outros empreendedores sociais, bem como aptidão para aprimoramento acadêmico continuado, são características desejáveis.

Alcance e abrangência (peso 1 na fase final)
Será avaliada a abrangência geográfica (bairros, municípios, Estados, regiões e países) de atuação do empreendedor social, dentro de seu contexto e causa.

As iniciativas devem preferencialmente ter sido expandidas para além do cenário para o qual foram planejadas, seja no país, seja no exterior.

Efeito multiplicador (peso 1 na fase final)
Esse item visa avaliar o potencial de escalabilidade da iniciativa.
O empreendedor social deve estar aberto para compartilhar seus métodos com outras organizações públicas, privadas ou da sociedade civil. Os processos e as metodologias devem estar sistematizados para aplicação eficiente em outros contextos, por meio de manuais operacionais, fluxogramas e relatórios de gestão de projetos.

Também será avaliada a possibilidade de a causa para a qual o candidato atua ser replicada para outros contextos.

Inscrições

Somente pela internet, até 13 de maio, em www.schwabfoundseoy.org/brasil. Não há taxa a ser paga nem distinção de concursos (Empreendedor Social e Folha Empreendedor Social de Futuro) no momento da inscrição: a triagem será feita pela comissão organizadora.

Não podem participar dos concursos:
  • Iniciativas com menos de um ano de existência até o fim do período de inscrições (13 de maio);
  • Empreendedores sociais finalistas do Prêmio Empreendedor Social ou do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro em 2008, 2009, 2010 e 2011 e integrantes da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais;
  • Empreendedores sociais que lançaram iniciativas ligadas a projetos membros da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais antes da visita da organização do prêmio no ano em que foram finalistas. Por exemplo: empresas sociais criadas por ONGs da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais lançadas anteriormente à sua entrada na Rede Folha - independentemente de serem lideradas pelo mesmo empreendedor social ou não. Não há restrições, contudo, à participação de iniciativas originalmente ligadas à Rede Folha, mas lançadas posteriormente à avaliação da organização do prêmio e que se tornaram juridicamente independentes da instituição de origem;
  • Empreendedores Sociais de Destaque da Fundação Schwab;
  • Iniciativas criadas fora do Brasil;
  • Instituições de pesquisa científica, como Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Emater (Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural);
  • Mentores de ideias que não residam no país;
  • Organizações do sistema S, como Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), Sesi (Serviço Social da Indústria), Sesc (Serviço Social do Comércio) etc.;
  • Organizações intermediárias ou que foram criadas unicamente para repasse de dinheiro ou que não atuam diretamente com os beneficiários finais;
  • Organizações multilaterais ou organizações internacionais formadas por diversos governos com a finalidade de promover um objetivo comum aos países membros, como a ONU (Organização das Nações Unidas), a OMS (Organização Mundial de Saúde), o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) etc.;
  • Organizações públicas, como governos, hospitais etc.;
  • Organizações sociais ou pessoas jurídicas de direito privado, vinculadas ao poder público por meio do contrato de gestão em que este represente mais do que 50% do orçamento anual das receitas da organização social. Por exemplo, OS gestora de hospital público;
  • Partidos políticos e sindicatos;
  • Pessoas físicas ou jurídicas que não tenham autorização dos mentores do projeto para fazer a inscrição;
  • Projetos corporativos de responsabilidade social, inclusive fundações, institutos e associações de empresas privadas;
  • Projetos de universidades, faculdades, colégios de ensinos fundamental ou médio e entidades que promovem cursos técnicos.

Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro (4a edição)

O Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro foi lançado em 2009 exclusivamente pela Folha de S.Paulo com o objetivo de revelar empreendedores socioambientais inovadores em um dos momentos mais críticos de qualquer organização: o período entre um e três anos de existência.

É preciso, portanto, que a iniciativa empreendedora tenha se mostrado efetiva na prática. Não há limite de idade para o candidato, desde que seu projeto seja realizado há mais de 12 meses e há até 36 meses.

Assim como o Prêmio Empreendedor Social, o Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro busca conferir visibilidade e capacitação a líderes sociais, sejam eles de cooperativas, sejam de negócios sociais ou organizações da sociedade civil.

Com a chancela de credibilidade conferida pela Folha ao Empreendedor Social de Futuro mais os cursos e consultorias oferecidos pelos parceiros, obtém-se uma base mais sólida para a consolidação da organização, sobretudo em termos de sustentabilidade, financeira ou não.

Critérios de seleção e requisitos

Os critérios para seleção e respectivos indicadores do Folha Empreendedor Social de Futuro são os mesmos que os aplicados no Empreendedor Social, com exceção de influência em políticas públicas, exclusivo do Empreendedor Social. O que mudam são os pesos:

Inovação (peso 4 na fase final)
O candidato precisa estar à frente de um trabalho altamente diferenciado há mais de 12 meses e há menos de 36 meses e deve preferencialmente ser guiado pela cultura da inovação contínua.

Pioneirismo, gestão para a inovação e criação de metodologias próprias de atuação são alguns dos indicadores medidos nesse critério. O desenvolvimento de produtos ou serviços que constituam tecnologias sociais eficientes e eficazes e a aplicação inovadora de tecnologias sociais já conhecidas também serão considerados.

Perfil do empreendedor social (peso 4 na fase final)
O empreendedor social precisa ser profundamente comprometido com o seu projeto, sendo evidente sua paixão pela causa, domínio do contexto atual e visão de futuro.

Deve estar alinhado com os objetivos do prêmio (aumento de impacto social, geração contínua de inovação social, influência em políticas públicas e busca por replicação do trabalho efetuado). No caso de outra pessoa tê-lo inscrito no concurso, é fundamental que o candidato conheça a premiação e todas as suas variantes, como a Rede Folha de Empreendedores Socioambientais (inserir hiperlink para o "o que é" da rede folha, na nova home), no momento da visita de avaliação.

Capacidade de realizar negociações e parcerias internacionais com patrocinadores e outros empreendedores sociais, bem como aptidão para aprimoramento acadêmico continuado, são características desejáveis.

Sustentabilidade (peso 1 na fase final)
Será levado em consideração o potencial de sustentabilidade da organização no sentido mais amplo - em sua capacidade de existir no longo prazo, por meio de indicadores como:
  • nível de profissionalismo da gestão da organização (apresentação de planejamentos e planos, relatórios de sistematização, visão estratégica, governança e atuação dos conselhos administrativo e fiscal, adequação ao ambiente legal etc.);
  • qualidade da gestão de colaboradores (índices de rotatividade, nível salarial, sistema de avaliação e feedback dos profissionais, incentivos ao intraempreendedorismo e à melhoria contínua, legalidade das contratações etc.);
  • existência de equipe altamente qualificada, comprometida e engajada;
  • estruturação e participação ativa em parcerias sólidas (financeiras ou não) e em redes envolvendo governos, empresas e sociedade civil;
  • infraestrutura própria, alugada ou em comodato (imóveis, veículos, equipamentos e outros bens patrimoniais);
  • uso adequado de recursos naturais e nível de impacto ambiental;
  • relações com "stakeholders" (colaboradores, parceiros, patrocinadores, beneficiários e comunidade em geral etc.).
A sustentabilidade financeira será avaliada com base na gestão financeira da organização. Serão levados em conta indicadores como:
  • nível de geração própria de receitas (venda de produtos, prestação de serviços e taxas de adesão/associação);
  • histórico financeiro e patrimonial;
  • qualificação do gestor financeiro da organização;
  • quantidade de patrocinadores e doadores, bem como solidez dessas parcerias;
  • capacidade de geração de projetos e competitividade em editais e chamadas públicas;
  • qualidade dos planos de captação de recursos.
Impacto social direto (peso 1 na fase final)
Será avaliado o potencial quantitativo e qualitativo. Deve preferencialmente ser mensurado com base em documentos, registros de pesquisas e relatórios de avaliação feitos, preferencialmente, por terceiros.

Os testemunhos dos beneficiários diretos e indiretos também serão levados em consideração, bem como a contribuição relativa do empreendedor social para a causa em que está engajado.

Alcance e abrangência (peso 1 na fase final)
Será avaliado o potencial de abrangência geográfica (bairros, municípios, Estados, regiões e países) de atuação do empreendedor social, dentro de seu contexto e causa.

As iniciativas devem preferencialmente ter sido expandidas para além do cenário para o qual foram planejadas, seja no país, seja no exterior.

Efeito multiplicador (peso 1 na fase final)
Esse item visa avaliar o potencial de escalabilidade da iniciativa.

O empreendedor social deve estar aberto para compartilhar seus métodos com outras organizações públicas, privadas ou da sociedade civil. Os processos e as metodologias devem preferencialmente estar sistematizados para aplicação eficiente em outros contextos, por meio de manuais operacionais, fluxogramas e relatórios de gestão de projetos.

Também será avaliada a possibilidade de a causa para a qual o candidato atua ser replicada para outros contextos.

Inscrições

Somente pela internet, até 13 de maio, em www.schwabfoundseoy.org/brasil. Não há taxa a ser paga nem distinção de concursos (Empreendedor Social e Folha Empreendedor Social de Futuro) no momento da inscrição: a triagem será feita pela comissão organizadora.

Não podem participar dos concursos:
  • Iniciativas com menos de um ano de existência até o fim do período de inscrições (13 de maio);
  • Empreendedores sociais finalistas do Prêmio Empreendedor Social ou do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro em 2008, 2009, 2010 e 2011 e integrantes da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais;
  • Empreendedores sociais que lançaram iniciativas ligadas a projetos membros da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais antes da visita da organização do prêmio no ano em que foram finalistas. Por exemplo: empresas sociais criadas por ONGs da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais lançadas anteriormente à sua entrada na Rede Folha - independentemente de serem lideradas pelo mesmo empreendedor social ou não. Não há restrições, contudo, à participação de iniciativas originalmente ligadas à Rede Folha, mas lançadas posteriormente à avaliação da organização do prêmio e que se tornaram juridicamente independentes da instituição de origem;
  • Empreendedores Sociais de Destaque da Fundação Schwab;
  • Iniciativas criadas fora do Brasil;
  • Instituições de pesquisa científica, como Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Emater (Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural);
  • Mentores de ideias que não residam no país;
  • Organizações do sistema S, como Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), Sesi (Serviço Social da Indústria), Sesc (Serviço Social do Comércio) etc.;
  • Organizações intermediárias ou que foram criadas unicamente para repasse de dinheiro ou que não atuam diretamente com os beneficiários finais;
  • Organizações multilaterais ou organizações internacionais formadas por diversos governos com a finalidade de promover um objetivo comum aos países membros, como a ONU (Organização das Nações Unidas), a OMS (Organização Mundial de Saúde), o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) etc.;
  • Organizações públicas, como governos, hospitais etc.;
  • Organizações sociais ou pessoas jurídicas de direito privado, vinculadas ao poder público por meio do contrato de gestão em que este represente mais do que 50% do orçamento anual das receitas da organização social. Por exemplo, OS gestora de hospital público;
  • Partidos políticos e sindicatos;
  • Pessoas físicas ou jurídicas que não tenham autorização dos mentores do projeto para fazer a inscrição;
  • Projetos corporativos de responsabilidade social, inclusive fundações, institutos e associações de empresas privadas;
  • Projetos de universidades, faculdades, colégios de ensinos fundamental ou médio e entidades que promovem cursos técnicos.

Categoria "Escolha do Leitor"

O Empreendedor Social não para de crescer. Em 2009, foi lançado o Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro. No ano seguinte, surgiu o blog Empreendedor Social. Em 2011, criou-se a Rede Folha de Empreendedores Socioambientais (empreendedorsocial.blogfolha.uol.com.br). E, em 2012, uma das principais novidades é o lançamento da categoria "Escolha do Leitor".

O objetivo é aumentar a interação entre os leitores do Grupo Folha e os líderes socioambientais mais inovadores do país, reforçando, com isso, a visibilidade para seus projetos.

Nessa categoria, não há distinção entre Empreendedor Social e Empreendedor Social de Futuro. Cabe ao público decidir qual iniciativa é a mais inovadora.

Todos os finalistas de 2012 automaticamente concorrerão ao título de "Escolha do Leitor" por meio de um vídeo curto para cada projeto, a ser gravado pela TV Folha entre julho e agosto, e que irá ao ar entre outubro e novembro no site Folha.com.

O mais votado receberá menção honrosa da Folha e um notebook de última geração oferecido pelo Dell Social Innovation Challenge.

Critérios de seleção e requisitos

Os candidatos declarados finalistas em 2012, tanto os do Prêmio Empreendedor Social como os do Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro, terão direito a participar juntos da categoria "Escolha do Leitor".

Haverá total isonomia entre os vídeos. Os candidatos serão instruídos e treinados pela organização dos prêmios e seus parceiros a gravar um "pitch" de 1 minuto (apresentação clara e sucinta do projeto) durante a fase de avaliação in loco da organização. Cabe ao empreendedor social "defender" seu trabalho.

O vídeo que obtiver maior número de votos do público será eleito o vencedor da categoria.

Direitos Humanos de Terceira Geração e Territórios Criativos dialogam no Ceará


A forte presença da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Prefeitura de Fortaleza e da
Coordenadoria Especial de Políticas Públicas dos Direitos Humanos do Governo do Estado do Ceará - COPDH-CE nas discussões referentes a economia criativa, desenvolvimento local sustentável e território criativo abre espaço para uma reflexão sobre o papel dos Direitos Humanos em relação ao desenvolvimento das comunidades e territórios.

Para reconhecer a importância e a necessidade da presença dos órgãos de promoção dos Direitos Humanos junto aos processos de desenvolvimento econômico e social, vamos relembrar o que são Direitos Humanos de Terceira Geração:

 Direitos Humanos de Terceira Geração

Na segunda metade do século XX, os conflitos decorrentes da nova e complexa organização mundial no pós guerra colocaram questões inéditas relativas aos direitos do homem e do cidadão.

Chama a atenção as muitas e (in)justificadas guerras, o uso indiscriminado de substâncias poluentes em todos os setores da atividade econômica, a persistência das desigualdades sociais, as reivindicações das mulheres contra a desigualdade nas relações de gênero. São novas necessidades que se traduziram em direitos reivindicados por movimentos sociais. 

Esses direitos formam uma terceira geração: os direitos de solidariedade, como o direito à paz, ao desenvolvimento e à autodeterminação dos povos, a um meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado e à utilização do patrimônio comum da humanidade (o fundo dos mares, o espaço extra-atmosférico e a Antártida).

Também na segunda metade do século XX, multiplicaram-se as declarações que procuram traduzir os direitos não mais para os homens genéricos, mas sim fazendo referência a sujeitos específicos, como a mulher, a criança, o adolescente, o idoso, os portadores de necessidades especiais.

Portanto, os direitos e responsabilidades do homem e do cidadão são formulados a partir do momento em que grupos sociais específicos reivindicam a superação das necessidades e dos conflitos que vivem.

Não se pode aceitar que os direitos fiquem restritos aos textos em que são expressos, pois formam um patrimônio coletivo da humanidade que deve ser garantido a todos os cidadãos do mundo. A sua violação deve nos encorajar a transformar as condições que impedem a sua efetivação.

Novos desafios, conflitos e necessidades certamente colocam em pauta os direitos: a garantia dos direitos já expressos; a conquista de novos direitos. Os direitos são efetivados e conquistados se estivermos atentos às transformações sociais e dispostos a enfrentar as situações que podem impedir ou limitar a sua existência.

Portanto, a SDH e a COPDH-CE através de seus Secretários Demitri Cruz e Marcelo Uchôa demonstram grande compromisso e visão ao se envolverem nos processos que contribuem para o desenvolvimento e para o direito a um meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado que são premissas do desenvolvimento local endógeno e da economia Criativa trabalhada com o objetivo de fomentar Territórios Criativos no Ceará.

Cada vez mais, grupos sociais e comunitários tem se mobilizado para atuar na superação das desigualdades econômicas e sociais que atingem seus territórios e comunidades. Esses grupos reivindicam a colaboração do poder público, das universidades, empresas, organizações sociais e cidadãos e cidadãs para que seus sonhos, demandas e necessidades sejam compreendidas, tratadas, atendidas e asseguradas como direito.

Essa emergência da reivindicação de Direitos Humanos de Terceira Geração pode ser percebida em boa parte, nas mobilizações voltadas para  processos de Desenvolvimento Local e organização de Territórios Criativos e ou Bacias Criativas em nosso Estado. E a SDH e COPDH-CE estão conseguindo reconhecer esse fenômeno social e inserir-se como atores protagonistas nesses processos. E Sua participação se faz imprescindível para assegurar que o desenvolvimento venha permeado pelos conceitos e noções que possibilitam a conquista dos Direitos Humanos de Terceira Geração pelas comunidades e territórios do Ceará. Portanto, parabéns a Demitre Cruz e Marcelo Uchôa pela visão, disposição e colaboração. E claro, contamos com a criação e implementação de políticas públicas voltadas para esse setor.


Johnson Sales
 Fellow da Rede Mundial Ashoka Empreendedores Sociais
Consultor em Tecnologias Sociais e Advocacy da Embaixada Social
Conselheiro Administrativo dos Centros Urbanos de Cultura, Esporte e Lazer (CUCAS) da Prefeitura de Fortaleza.

A Pedra continua no Caminho!


Só para não esquecer: Milhares de jovens cearenses continuam vitimados e vitimizados pelo Crack em nosso estado. Sem assistência social, sem saúde, sem proteção por parte do poder público e entregues nas mãos dos traficantes. Crianças continuam se prostituindo nas estradas e avenidas, políticos inescrupulosos e apresentadores sensacionalistas de programas de TV seguem se aproveitando da desgraça desses jovens para angariar audiência e votos. E milhares de familias padecem sem nenhuma ajuda dos governos, seja o federal, o estadual ou os municipais.

De todas as tecnologias sociais apresentadas aos governantes nos últimos anos como "Ceará contra o Crack", "Craques versus Crack" e "Frentes Criativas de Trabalho para a Juventude - Contra o Crack e a Violência" nenhuma foi aproveitada como política pública até este instante. 

Da alardeada ação da Assembléia Legislativa do Ceará com o seu "Pacto pela Vida" nada se efetivou de impactante em relação a "epidemia" da "Pedra". E seguimos para mais um processo eleitoral. Certamente os candidatos a prefeito e a vereador devam voltar a falar no Crack para ver se isso rende algum voto. Afinal, não só os traficantes, as igrejas e os apresentadores de programas de TV podem aproveitar-se dessa calaminade. É compreensível (porém não aceitável) que os políticos também tirem sua "casquinha".

Mas não se iludam! Como eu não estou esquecido desse problema, grande parte da população votante também se lembra. E pode resolver descontar tanto descaso, nas urnas. E no final, a "Pedra" pode também vitimizar a vocês "caçadores de votos".

Johnson Sales - Fellow da Rede Mundial Ashoka Empreendedores Sociais e Consultor em Tecnologias Sociais e Advocacy da Embaixada Social.