Cientistas conseguem fazer DNA funcionar como um 'pendrive'
Biólogos fizeram com que a estrutura fosse capaz de guardar dados e apagá-los, assim como a memória de um computador
por Redação Galileu
Seu HD interno pessoal // Crédito: Shutterstock
Você
conhece o DNA como uma espécie de cordão de químicos que define quem
somos. Mas agora, cientistas da Universidade de Stanford foram capazes
de guardar memórias dentro dessas estruturas. Isso mesmo, armazenar
dados, assim como um computador armazena seus arquivos.
Não
é o primeiro sistema de armazenamento de dados biológico já criado –
pesquisadores já foram capazes de fazer o mesmo com proteínas. Então
qual é a novidade? É que ao alterar o DNA, é possível criar células
sintéticas e digitais. Ou seja, o DNA pode reprogramar o organismo para
funcionar de forma diferente.
Para chegar a esse resultado os cientistas trabalharam com o DNA da bactéria Escherichia coli,
separando seus elementos genéticos. O que sobrou foi um sistema que
contem lugares marcados onde esses elementos deveriam estar, indicando
para enzimas que o DNA pode ser ‘copiado e colado’ de forma reversa – e é
o que acontece por, pelo menos, 16 vezes.
Até
conseguirem esse feito, os cientistas precisaram programar filamentos de
DNA 750 vezes. O pesquisador à frente do projeto, Drew Endy, conta que
foi como “tentar escrever um código de seis linhas em um computador, mas
que precisa de 750 tentativas de debug para funcionar”.
Acredita-se que o novo sistema poderá estar em organismos vivos antes do fim do século.
Via Gizmodo
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI306405-17770,00-CIENTISTAS+CONSEGUEM+FAZER+DNA+FUNCIONAR+COMO+UM+PENDRIVE.html
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