Cada vez que você acessa a internet servidores enormes são acionados – e eles gastam muita energia. Veja números
Cada pesquisa contribui para a emissão de gases nocivos na atmosfera
Sabe
quando você está sem nada pra fazer, acessa a internet e começa a
pesquisar os resultados para seu nome? Para o nome do chefe? E quando a
brincadeira perde a graça passa a buscar “vídeo fofo de gato” ou
“Denver, o cachorro arrependido”? Pois saiba que cada uma dessas
pesquisas está contribuindo para as mudanças climáticas.
Isso
porque quanto mais usamos a rede, mais servidores são necessários para
guardar e transmitir os dados que acessamos – e a cada operação, eles
gastam uma boa quantidade de energia. E a energia nem sempre é uma
alternativa limpa, causando emissões de gases poluentes e causadores de
mudanças climáticas.
Uma simples busca no Google por
“Para a nossa alegria”, por exemplo, causa uma emissão equivalente a
mover um carro por cerca de dez centímetros. 15mil buscas equivalem as
mesmas emissões da produção de um hambúrguer. Ok, parece pouco. Mas
imagine que, no mundo, são feitas cerca de 3bilhões de buscas por dia
(segundo o qSearch, instrumento de métricas online americano). Isso faz
com que, cada ano, o Google produza 260mil quilos de CO2. E, a cada mês,
a empresa gasta 3,9 milhões de kW/h, o suficiente para lavar 5milhões
de “maquinadas” de roupa suja.
E não podemos esquecer que
a internet não se limita ao Google. Em 2005, os EUA tinham 10,3 milhões
de servidores. E esses servidores consumiram energia suficiente naquele
ano para abastecer por dois meses o Reino Unido inteiro. Um único spam
produz 0,3 gramas de CO2. Mas, anualmente, 62 trilhões de spams são
enviados, produzindo emissões equivalentes a 1,6 milhões de carro
circulando pela Terra.
E esses são os dados de hoje, com
2,3 bilhões de usuários na internet. Até 2017, estima-se que todo o
planeta estará conectado. E a quantidade de servidores e de buscas irá
aumentar exponencialmente.
A boa nova é que o crescimento
de usuários e da energia consumida pelos servidores da internet não é
diretamente proporcional. Ao mesmo tempo em que o tráfico da internet,
de 2000 para 2012, cresceu 32milhões por cento, o consumo de
eletricidade para esse fim aumentou apenas 200%.
E vale lembrar que a forma como usamos a internet hoje não tem apenas um lado ruim para a natureza. Por exemplo, ao fazer o download de um CD em vez de comprar o disco “físico”, você está fazendo opção que produz até 80% a menos de emissões de CO2.
por
Redação Galileu.
Dois lados, um bom e um ruim.
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