Uma agência de Desenvolvimento para uma cidade como Fortaleza com nítida vocação para serviços, carecendo de um modelo pautado pela valorização da energia limpa, da sustentabilidade e das tecnologias sociais inovadoras representa uma das ferramentas mais estratégicas para nosso futuro. Não deve ser implantada e conduzida pela visão da economia de mercado tradicional sob pena de tornar-se pouco útil e disperdiçar uma grande oportunidade.
Nesse momento em que surgem especulações sobre sua criação e também sobre seus prováveis postulantes, devemos opinar e torcer para que nesse instrumento encontre espaços os conceitos e práticas fomentadoras da Economia Criativa, do Desenvolvimento Endógeno, do Empreendedorismo e da Economia Social.
É importante que sejam ouvidos setores já engajados na discussão, elaboração e atuação com esses temas como as Universidades, o Banco do Nordeste, Sudene, Secretaria Nacional de Economia Criativa do Ministério da Cultura e a Rede Estadual de Economia Criativa (E-Criativa) fomentada pelas secretarias da Educação e da Cultura do Governo estadual.
É muito importante o envolvimento dos intelectuais, técnicos, ativistas e estudiosos do tema. Não devemos relegar essa questão à uma mera acomodação política dos aliados da nova gestão municipal. É a qualidade do desenvolvimento de Fortaleza que está em jogo.
No mais, saúdo a intenção de se criar essa importante ferramenta.
Mais sobre o assunto: http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2012/12/17/noticiasjornalpolitica,2972965/quandoentenda-a-noticia.shtml
Johnson Sales - Consultor em Economia Criativa e Advocacy e Empreendedor Social da Rede Global Ashoka Empreendedores Sociais.
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