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domingo, 20 de janeiro de 2013

Esse é o tipo de postura que agrada ver no Palácio do Bispo! Fortaleza precisa e o povo agradece!


A queda do muro da vergonha tem prazo

Depois que o prefeito Roberto Cláudio prometeu derrubar o muro da desigualdade em Fortaleza, especialistas apontam que os efeitos das políticas executadas agora só serão vistos daqui a cerca de quatro gestões

ANDRÉ SALGADO
Eudoro garante que gestão RC tem ideias para profundas mudanças

Se a intenção do prefeito Roberto Cláudio (PSB) é ver o muro da desigualdade ir abaixo ao longo dos próximos quatro anos, poderá ter uma frustração ao fim de seu mandato. Se, por outro lado, RC projeta ver os resultados de seu esforço daqui a pelo menos 15 anos, a surpresa poderá ser positiva.

De acordo com economistas e especialistas em estudos sobre a pobreza de Fortaleza, será necessária pelo menos uma geração inteira pela frente para que se vejam resultados efetivos de uma política certa, caso ela seja iniciada a partir de agora.

No cerne da questão, estariam investimentos essenciais em educação, saúde e geração de emprego, ao lado dos programas de transferência de renda que hoje já são tocados pelo Governo Federal.

Em seus quatro anos de governo, Roberto Cláudio terá a possibilidade de apontar as diretrizes para que os próximos gestores sigam políticas de resultados. Contudo, apenas se o ciclo de bons exemplos não for interrompido ao longo dos próximos governos, Fortaleza poderá começar a vislumbrar o início da queda da muralha da desigualdade.

“Para conseguirmos identificar resultados, será preciso que sucessivas gestões mantenham as políticas de transferência de renda, em paralelo com a oferta dos serviços básicos e as ações de impacto na educação, saúde e capacitação”, sintetiza o coordenador do Laboratório de Estudos da Pobreza da Universidade Federal do Ceará (UFC), João Mário França.

Rumo certo
Pelo menos no discurso do presidente do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), Eudoro Santana, a gestão Roberto Cláudio deverá iniciar pelo rumo certo. A ideia para os próximos quatro anos é investir em políticas para capacitação e geração de emprego, com a meta de garantir renda às famílias que hoje estão em situação de vulnerabilidade. O passo seguinte seria o incentivo à instalação de empresas limpas nos bairros mais periféricos.

Ao lado da capacitação, o governo municipal projeta ampliar o número de famílias assistidas pelos programas de transferência de renda do Governo Federal. “Além disso, há uma série de ideias que estão arroladas em todas as áreas. Com a execução de todos os projetos, aos poucos vamos abrindo horizontes para dar início ao processo de mudanças”, vislumbra. (Raquel Maia - raquelmaia@opovo.com.br)

Fonte:  http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2013/01/19/noticiasjornalpolitica,2991531/a-queda-do-muro-da-vergonha-tem-prazo.shtml

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