Economia Criativa que segundo o autor inglês John Howkins no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001,
são atividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua
imaginação e explorando seu valor econômico. Pode ser definida como
processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e
serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual
como principais recursos produtivos. É um conceito muito recente e ainda em construção.
Apenas ensaiamos os primeiros passos rumo a compreender os perfis e competências inerentes aos profissionais desse novo universo econômico fortemente marcado pelas tecnologias da informação e comunicação, pelo universo das redes de relações e de produção, pelas novas tecnologias, pela inovação e pela cooperação. Ainda estamos longe de conseguir definir tecnicamente o Trabalhador Criativo e conhecer a fundo suas ferramentas cognitivas de trabalho. Talvez jamais possamos fazê-lo com exatidão.
Um outro conceito que julgo sinérgico e com fortes relações com o conceito de economia criaiva
é o de Trabalho Imaterial: Ou seja, o trabalho que produz produtos imateriais, como a
informação, o conhecimento, idéias, imagens, relacionamentos e afetos. E este também aponta para um tipo especial de trabalhador.
Para o trabalhador do imaterial, a informação passa a ser considerada o
produto central de seu trabalho. Sua qualificação profissional e o
conteúdo de suas atividades produtivas são complexos, pois acionam sua
criatividade, rapidez de raciocínio, responsabilidade de comandos
decisórios e a sua intelecção. (Antônio Negri e Michael Hardt, Multidão (2004).
Se esse trabalhador criativo atual ainda está por ser melhor definido em suas características produtivas e profissionais específicas, ele já pode contar com um colega de profissão ilustre para identificar-se e inspirar-se. Trata-se de um dos mais criativos profissionais que já viveram, o gênio da renascença Leonardo Da Vinci. Polivalente, artitsta, cientista, engenheiro, arquiteto e invetor.
Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci foi um polímata
italiano, uma das figuras mais importantes do Renascimento naquele país,
que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor,
anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e
músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da
balística.
Leonardo frequentemente foi descrito como o arquétipo do homem do
Renascimento, alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas
pela sua capacidade de invenção. É considerado um dos maiores
pintores de todos os tempos, e como possivelmente a pessoa dotada de
talentos mais diversos a ter vivido.
Nas palavras da historiadora da arte americana, Gardner, Helen (1970) "a profundidade e o
alcance de seus interesses não tiveram precedente... Sua mente e sua
personalidade parecem sobre-humanos para nós, e o homem em si [nos
parece] misterioso e distante."
Nascido como filho ilegítimo de um notário, Piero da Vinci, e de
uma camponesa, Caterina, em Vinci, na região da Florença. Leonardo foi
educado no ateliê do renomado pintor florentino, Verrocchio. Passou a
maior parte do início de sua vida profissional a serviço de Ludovico
Sforza (Ludovico il Moro), em Milão; trabalhou posteriormente em Roma,
Bolonha e Veneza, e passou seus últimos dias na França, numa casa que
lhe foi presenteada pelo rei Francisco I.
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