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Equipe do Coletivo Território Criativo e Joaquim Cartaxo Superintendente do Sebrae-Ce
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O Coletivo Território Criativo/TC se reuniu
nesta quarta-feira (09/08/2023) com o Diretor Superintendente do SEBRAE-Ceará,
Joaquim Cartaxo e com Cattleya Guedes, gestora do projeto Economia Criativa do Sebrae-Ce . Na pauta, a Economia Criativa do Hip Hop, ações do
Cinquentenário mundial do Hip Hop e Semana Estadual do Hip Hop do Ceará.
O TC - que integra o Fórum Cearense de Hip Hop e a Rede Colaborativa de Economia Criativa do Estado do Ceará - foi representado pela Socióloga Andreia Fernandes, pela Administradora Ana Cristina Souza e pela Estudante de Design de Moda, Joy Alves. A equipe do Coletivo Território Criativo apresentou ao Sebrae dados sobre as
cadeias produtivas e o potencial econômico e de inclusão socioeconômica do
setor.
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Equipe do TC com Cattleya Guedes, gestora do projeto Economia Criativa do Sebrae-Ce |
Joaquim Cartaxo falou das ações do Sebrae nas áreas de empreendedorismo e economia criativa e da disposição da entidade em apoiar a cultura Hip Hop no tocante ao empreendedorismo e ao desenvolvimento sustentável. Também ressaltou a importância da formalização dos empreendimentos criativos e culturais.
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Sebrae e TC discutem ações envolvendo Moda e Cultura Hip Hop |
Com Cattleya Guedes, gestora do projeto Economia Criativa do Sebrae-Ce a equipe do TC tratou sobre o apoio do Sebrae à moda Hip Hop como forma de incentivo ao empreendedorismo e como passo importante para desenvolver e apoiar as cadeias produtivas relacionadas com essa expressão cultural.
O Sebrae e o Coletivo Território Criativo
concordaram em somar esforços para promover o empreendedorismo e a economia
criativa como elementos de fortalecimento da cultura Hip Hop e do desenvolvimento
sustentável de comunidades da periferia.
Algumas das informações disponibilizadas pelo
Coletivo Território Criativo durante a reunião:
A Economia Criativa do Hip Hop
O Hip Hop é um movimento cultural abrangente que engloba elementos como
a música, a dança, a moda, a arte visual e a expressão verbal. Ao longo dos
anos, o Hip Hop se transformou em uma importante força econômica, gerando
oportunidades de negócios e sustento para muitos artistas e empreendedores.
A economia criativa do Hip Hop engloba várias áreas:
Música: A
indústria da música Hip Hop é uma das partes mais visíveis da economia
criativa. Ela inclui a produção e distribuição de músicas, álbuns e mixtapes,
bem como o gerenciamento de artistas e turnês. O streaming de música
revolucionou a forma como a música Hip Hop é consumida, criando novas
oportunidades para artistas independentes e estabelecidos.
Moda: A moda
desempenha um papel significativo na cultura Hip Hop. Marcas de roupas urbanas
e streetwear associadas ao Hip Hop, muitas vezes fundadas por artistas do
gênero, têm um impacto substancial no mercado de moda.
Dança: A
dança é outra parte essencial da cultura Hip Hop. A dança de rua, como o
breaking, Popping e locking,
tem ganhado reconhecimento global e é frequentemente incorporada em videoclipes
e performances ao vivo.
Arte Visual: A
arte visual ligada ao Hip Hop inclui grafites e murais. Artistas do Hip Hop
frequentemente expressam mensagens sociais e políticas por meio de sua arte
visual.
Mídia e Entretenimento: A mídia e o entretenimento
relacionados ao Hip Hop englobam revistas, sites, blogs, podcasts e programas
de rádio especializados. Eles promovem a cultura Hip Hop, relatam notícias
sobre artistas e fornecem análises críticas.
Educação e Workshop: A educação também faz parte da economia criativa do Hip Hop, com
workshops e programas de mentorias para jovens em comunidades carentes,
ensinando habilidades musicais, de dança e artísticas, ao mesmo tempo em que
promovem valores e consciência social.
Existem
muitos produtos relacionados ao Hip Hop que podem ser comercializados,
aproveitando a cultura e a estética desse movimento. Aqui está uma pequena
lista de alguns produtos:
Roupas e Moda:
Camisetas com estampas de letras de
rap, ícones e frases icônicas. Bonés de aba reta com designs de
artistas ou logotipos de marcas de Hip Hop. Jaquetas de couro ou jeans customizadas
com elementos de grafite ou patches. Tênis de edição limitada e modelos
vintage, muitas vezes associados a artistas específicos.
Acessórios:
Colares e correntes de ouro ou prata,
muitas vezes com pingentes personalizados. Pulseiras e pulseiras de relógio com
designs inspirados na cultura do Hip Hop. Óculos de sol oversized e com designs
ousados. Chapéus com logos de artistas e marcas
de Hip Hop.
Música e Merchandising de Artistas:
CDs, vinis e fitas cassetes de álbuns
de Hip Hop. Merchandising de artistas, incluindo
pôsteres, chaveiros, adesivos e itens colecionáveis.
Arte e Decoração:
Pinturas, gravuras e impressões
inspiradas em grafites e cultura urbana. Murais de parede com designs de
grafiteiros famosos ou cenas icônicas do Hip Hop. Esculturas e peças de arte únicas que
incorporam elementos do Hip Hop.
Produtos de Dança:
Roupas de dança urbana, como calças
largas e tops de streetwear. Equipamento de proteção para dançarinos
de breaking, como joelheiras e cotoveleiras. Workshops de dança e aulas online.
Livros e Publicações:
Livros sobre a história do Hip Hop,
biografias de artistas e análises culturais. Revistas e zines especializados em
música, dança e cultura Hip Hop.
Produtos de Estúdio e Produção
Musical:
Equipamentos de produção musical, como controladores
MIDI e equipamentos de gravação. Samples e kits de bateria inspirados no
Hip Hop para produtores musicais.
Produtos Educativos:
Workshops e cursos online sobre
produção musical, dança, arte de rua e cultura do Hip Hop; Livros e materiais educativos para
aprender mais sobre a história e os elementos do Hip Hop.
Cosmos Filho.