DOCUMENTO EM CONSTRUÇÃO COLETIVA
Vamos Construir juntos um Brasil Criativo
A Economia Criativa representa 8% do PIB mundial
Estamos fazendo parte de um movimento que começa a se disseminar pelo Brasil, cujo propósito central é construir um canal de integração das mais diversas organizações da sociedade civil do campo cultural.
Uma estrutura que pretende acompanhar e contribuir com a evolução das políticas públicas de cultura do Brasil, contribuindo com o seu desenvolvimento. Para tanto, consideramos fundamental a criação de uma plataforma de integração das diversas cadeias produtivas que formam o PIB nacional, como o cinema, a música, o design, a animação, os jogos, a moda, a gastronomia, TV e rádio, a publicidade, a arquitetura, o mercado editorial, as artes visuais, artes cênicas, cultura digital, tradicional, e expressões populares. Estes setores que formam as cadeias produtivas ligadas à economia criativa deverão ser representados por diversas instituições de alcance nacional ou regional. Aproveitando o grande momento político e econômico vivenciado pelo Brasil, apresentamos a proposta de reunirmos as principais instituições do País para construirmos juntos a Federação Nacional da Economia Criativa, a FNEC.
Eixos de Atuação
- Promoção e Negócios;
- Capacitação e Formação;
- Estudos, Pesquisas e Políticas Públicas;
- Exportação;
- Tributos e isenções fiscais;
- Empreendedorismo e trabalho;
- Desenvolvimento Regional;
- Financiamento;
- Inovação;
Como será a cidade do futuro pra você?
Precisamos repensar o desenho das cidades para os próximos anos. Vamos trazer as pessoas de volta às ruas, parques e praças. O conceito das Cidades Criativas promove uma ampla discussão a respeito do papel do cidadão na construção da sua cidade. Num redesenho em que urbanismo, cultura e tecnologia se juntam para provocar mudanças estruturais na autoestima da cidade, aumentando o sentimento de pertencimento nos cidadãos e fazendo com que eles valorizem ainda mais os espaços urbanos.
Mudando e recriando
A partir da mudança de comportamento os processos de participação coletiva serão recriados e envolverão a transversalidade entre os diversos campos de atuação da gestão pública. A Educação, o Meio Ambiente, a Saúde, a Tecnologia, o Turismo e o Desenvolvimento Econômico serão integrados através da Cultura, gerando novos mecanismos de atuação do poder público no cotidiano das cidades. Estamos falando de um novo projeto de Estado, cada vez mais presente na vida das pessoas, porém dividindo responsabilidades na construção das políticas públicas e no redesenho urbano das cidades.
Grandes Eventos
Que legado esperamos deixar para a sociedade brasileira com os grandes eventos como a Copa do Mundo e Olimpíadas? Como serão aproveitados os espaços de realização desses eventos? Essas perguntas vêm sendo repetidas de forma cansativa enquanto poucas respostas são ouvidas. Quem vai construir esse legado é o povo brasileiro. Nós precisamos definir o que queremos desses grandes eventos. O que vamos fazer para que os milhões de turistas se encantem com o modo de viver do nosso povo e com a nossa imensa riqueza cultural e natural? A FNEC vai colaborar com a elaboração dessas respostas e com propostas concretas que venham integrar as diversas linguagens culturais na criação de intervenções urbanas, museus, parques, e formas inovadoras de encantar o turista aplicando tecnologia à nossa imensa diversidade cultural.
Objetivos da FNEC:
- Criar uma rede de representação e defesa dos interesses que contemplam os setores criativos;
- Contribuir para a promoção do potencial econômico da cultura brasileira, bem como incentivar o desenvolvimento regional através da cultura;
- Contribuir com a criação de programas nacionais de capacitação técnica e formação continuada para o aperfeiçoamento dos profissionais da cultura;
- Estimular a academia a promover estudos e pesquisas que norteiem a construção de novas políticas e indicadores culturais;
- Contribuir para a promoção e circulação de bens e serviços culturais brasileiros no exterior;
- Discutir no Congresso Nacional, nos Estados e municípios as questões tributárias e de isenção fiscal;
- Defender a criação de outras fontes de financiamento que não dependam apenas dos recursos públicos;
- Difundir o empreendedorismo cultural e o potencial de geração de emprego e renda a partir da diversidade cultural brasileira.
Utilizamos como base o estudo realizado pela FIRJAN, acrescentando Gastronomia, Turismo Cultural, desmembrando Games e animação da cadeia do software e incluindo Cultura Digital. Além da redefinição da cadeia Expressões Culturais:
- Arquitetura; Artes Cênicas;
- Artes Visuais; Cultura Digital (Software e Computação);
- Design;
- Filme e Vídeo;
- Gastronomia;
- Jogos e animação;
- Manifestações tradicionais e Cultura Popular;
- Mercado Editorial; Moda; Música; Publicidade;
- Turismo Cultural;
- TV e rádio.
Temos o entendimento de que cada instituição associada, ligada a uma ou mais cadeias produtivas da cultura, tem um importante papel a desempenhar na sua própria cadeia. A intenção fundamental da FNEC é representar todas elas nas pautas de interesse comum e de impacto nacional como uma ampla discussão tributária e a necessidade de revisarmos a Lei 8.666. A Federação Nacional da Economia Criativa recebeu o apoio do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura e, além disso, assumiu o compromisso de apoiar as secretarias de cultura na formulação de políticas públicas de cultura com foco na economia criativa, e na formação de estruturas que dialoguem com a FNEC, com Ministério da Cultura (que criou a Secretaria da Economia Criativa), e com as diversas instituições brasileiras que representam as linguagens culturais. Esse compromisso mútuo reforça ainda mais a importância da FNEC e sua responsabilidade para com esse novo e importante momento vivido no Brasil.
Novos Mercados, novo modelo de consumo
Vamos atuar fortemente na articulação entre as cadeias produtivas da cultura, gerando sinergias e novas possibilidades de negócios entre elas. Os 150 milhões de smartphones com acesso à banda larga, que existirão no Brasil até 2014, provocarão uma redefinição do modelo de consumo existente. A Classe C consumirá cada vez mais produtos culturais e a internet será um dos principais suportes de acesso a esses conteúdos. Viveremos então uma explosão do consumo de conteúdos culturais que integrem as diversas
linguagens. Gerando novos formatos e novos mercados a serem explorados.
Próximos passos
A partir do ato de fundação vamos ampliar seu modelo de construção coletiva envolvendo representantes das cadeias produtivas envolvidas. Vamos estruturar a FNEC para que ela tenha representações nas cinco regiões brasileiras. Em seis meses desenvolveremos o planejamento estratégico para os primeiros 05 anos de atuação da Federação. A Federação Nacional da Economia Criativa priorizará três focos prioritários no seu primeiro ano: Capacitação e Formação, Estudos, Pesquisas e Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional.
www.construafnec.com.br
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