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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sobre Homens, Macacos e Dawin




Falar: O Homem é descendente do Macaco. E dizer: Tanto o Homem como o Macaco descendem de um mesmo tronco evolutivo. É bem diferente. né não?

Pois foi isso que *Charles Robert Darwin realmente falou.

Antes de Darwin a ciência se retorcia em torno da crença religiosa segundo a qual todos os seres vivos tinham sido criados por Deus, cabendo aos homens apenas dar-lhes nomes. Nenhum cientista teve antes de Darwin argumentos e coragem intelectual de se opor à idéia religiosa da criação. As descobertas eram pateticamente adaptadas ao dogma religioso. Quando começaram a ser desenterrados ossos de dinossauros e outros animais extintos, o sábio francês Georges Cuvier ofereceu a mais extraordinária dessas adaptações: "São ossos de animais que não conseguiram embarcar na Arca de Noé e morreram no dilúvio bíblico". Darwin quebrou esse paradigma e chocou-se de frente com a hierarquia religiosa protestante e católica. Ele o fez de maneira serena mas irrefutável colocando de pé uma doutrina que se assenta sobre cinco pontos.

 EVOLUÇÃO – O mundo vivo não foi criado nem se recicla perpetuamente. Os organismos estão em um lento mas constante processo de mutação.

O ANCESTRAL COMUM – Todo grupo de organismos descende de um ancestral comum. Os homens e os macacos atuais, por exemplo, divergiram de um mesmo ancestral, há cerca de 4 milhões de anos. Todos os seres vivos, em última instância, descendem de uma simples e primitiva forma de vida – a chamada "ameba original".

MULTIPLICAÇÃO DAS ESPÉCIES – As espécies vivas tendem a se diferenciar com a passagem das eras. Darwin desenhou a primeira "árvore da vida" em que espécies "tronco" vão dando origem a outras que saem do veio principal como "galhos".

GRADUALISMO – As populações se diferenciam gradualmente, de geração em geração, até que as espécies que seguiram por um "galho" da árvore da vida não mais pertençam à mesma espécie do "tronco" e de outros "galhos".

SELEÇÃO NATURAL – É a teoria essencial do darwinismo. Ela se baseia no fato de que os seres vivos sofrem mutações genéticas e podem passá-las a seus descendentes. Cada nova geração tem sua herança genética colocada à prova pelas condições ambientais em que vive. A evolução é oportunista e randômica. O que é isso? Primeiro, o processo evolutivo seleciona (ou seja, mantém vivos e com mais chance de passar adiante seus genes) os animais e plantas cujas mutações são mais favorecidas pelo ambiente em que são obrigados a viver. Segundo, as mutações ocorrem ao acaso, e não com o objetivo de melhorar as chances de sobrevivência de quem as sofre. Um exemplo simples: os peixes primitivos não podiam tirar oxigênio diretamente da água. Alguns passaram por mutações que os dotaram dessa capacidade. Esses últimos se adaptaram melhor à vida aquática e hoje dominam os rios, lagos e oceanos.

*Charles Robert Darwin, FRS foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural.


Leia mais em:  http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/2_darwin_teoria_evolucao

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