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sábado, 18 de maio de 2013

El coche e a cinderela ébano

Ainda era madrugada quando suas curvas generosas contornaram el coche. Madeixas escuras como a noite que encerrava-se em torno de nós. Marfim entre lábios carnudos e um olhar inquieto. Esses momentos divididos pela beleza natural de uma manhã que se mostra tardia e o eterno fascínio dos atributos de Afrodite são instantes irrepetíveis. Tais vivências grudam na gente como tatuagens que se pudesse fazer no espírito. E diante de tal circunstância não sabia eu, se era o coche que a transportava, comigo guiando; ou se na verdade era ela quem me dirigia , levando a reboque aquele veículo meio "guarda de valores", meio abóbora da cinderela.

Don Johnson de Sales.

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