“De certo que a mulher
grega da época heroica é mais respeitada que a do período civilizado; no
entanto, para o homem, no fim das contas, é apenas a mãe dos seus filhos
legítimos, seus herdeiros, a que governa a casa e vigia as escravas, escravas
que o homem tem o direito de torná-las (e de fato as torna) concubinas, sempre
que lhe aprouver. A existência da escravidão ao
lado da monogamia, a presença de jovens e belas escravas que se encontram à
inteira disposição do homem é o que imprime à monogamia, desde a sua origem, um
selo peculiar: É monogamia somente para a mulher, não para o homem. E, ainda
hoje, conserva este caráter”.
(F. Engels – A origem
da família, da propriedade privada e do Estado).
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